O rompimento do contrato entre Yelena Isinbayeva e o treinador ucraniano Vitaly Petrov, no último sábado, pode se refletir em bons frutos para o atletismo brasileiro em 2016. Isso porque o técnico trabalharia para o desenvolvimento do salto com vara no Brasil a partir de 2013, após o término de seu vínculo com a atleta russa, visando obter resultados expressivos na modalidade nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Sem nenhum contrato em vigor, Petrov poderia iniciar o programa imediatamente.
Na próxima semana, o técnico virá a São Paulo para uma semana de treinamentos com Fabiana Murer. Na ocasião, Elson Miranda, técnico da esportista, fará o convite em nome do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt).
- Já me deram autorização para negociar, ver o que ele quer. A ideia é continuar o trabalho que ele já vem desenvolvendo disse Elson, em entrevista ao jornal "O Estado de São Paulo".
A primeira vez que Petrov trabalhou com Elson e Fabiana foi em 2001. Na época, técnicos e atletas se uniram para financiar as clínicas ministradas pelo estrangeiro. Desde então, a marca de Murer saltou de 3,91m (recorde brasileiro antes do primeiro estágio) para 4,95m (recorde sul-americano em 2010). A brasileira chegou a treinar com Isinbayeva em diversas oportunidades, mas a Federação Russa de Atletismo pôs um fim na relação amistosa de trabalho, alegando que o nível de competitividade entre as duas não permitiria a realização de treinamentos conjuntos.
- A Fabiana acabou vencendo a Yelena no ano passado (no Mundial Indoor). Houve alguns problemas, e a gente acabou não podendo fazer mais treinos com a Yelena. Agora, aconteceu uma coisa inesperada. A Yelena acabou encerrando o contrato que tinha e voltando ao antigo treinador, e o Vitaly fica livre para pensar nas deficiências que temos aqui no Brasil disse Elson em entrevista ao programa Redação SporTV.
Segundo Elson, Petrov não necessariamente terá contato direto com os atletas brasileiros. - Na verdade ele vem trazer conhecimento que ele tem para um técnico e poder adaptar isso ao Brasil. Vamos trazer o Vitaly para cá para trazer conhecimento para o técnico. É muito mais comigo do que com os atletas.
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