Renan Rodrigues e Vicente Seda, iG Rio de Janeiro
Saída definitiva de um dos cinco vices-regionais obrigará convocação de eleições diretas para a vaga
Ricardo Teixeira continuou no cargo de presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), mas a assembleia-geral desta quarta-feira, na sede da entidade, na zona Oeste do Rio de Janeiro, alterou alguns pontos no estatuto da entidade máxima do futebol. Apesar dos poderes ao mandatário continuarem os mesmos, a eventual saída de um vice-presidente regional terá novidades. Leia mais: Ricardo Teixeira segue à frente da CBF e não muda sucessão
Integrantes da Frente Nacional dos Torcedores pedem saída de Ricardo Teixeira da CBF
Foto: Renan Rodrigues/iG
Até esta quarta-feira, o estatuto não especificava como seria suprida a vacância definitiva de um vice. Agora, caso um dos cinco representantes deixe o cargo, a vaga será preenchida por eleições diretas, das quais participam as federações e clubes da região. O vice será eleito pelos estados correspondentes a sua região.
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Atualmente, os vice-presidentes são José Maria Marín (Sudeste), Fábio Marcel Nogueira (Sul), Fernando Sarney (Norte), Marcos Antônio de Miranda Ferreira (Nordeste) e Weber Magalhães (Centro-Oeste). Em caso de afastamento temporário, Ricardo Teixeira pode escolher qualquer um deles para assumir seu lugar. Se o afastamento for definitivo, José Maria Marín assume a presidência na CBF.
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Outra mudança realizada nesta quarta-feira está na proibição da CBF em contribuir com entidades sociais e em campanhas eleitorais. Também houve mudança no conselho técnico do futebol brasileiro. Agora, o conselho será formado apenas por clubes da respectiva divisão. Por exemplo, o conselho da série A será formado somente por clubes da série A. Apesar de simples, a questão não era contemplada no estatuto.
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Por fim, o exercício de cargos simultâneos na CBF passa a ser autorizado. Um diretor pode acumular duas funções desde que o prazo não ultrapasse 180 dias. Para o presidente da Federação do Rio de Janeiro, Rubens Lopes, não existe discussão sobre a saída de Teixeira.
“Por unanimidade, houve apoio total e irrestrito para que continue seu mandato. Não se cogitou em nenhum momento da reunião a saída do presidente, isso não foi questionado por nenhum participante nem por ele. Continua com o aval de todos seus representados”, encerrou Lopes, único dos representantes das federações a se pronunciar.
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