Atlético-GO não mata o jogo, Ceará empata e sai no lucro

Atlético-GO não mata o jogo, Ceará empata e sai no lucro

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:08

Em casa, o Atlético-GO entrou em campo dando as cartas no Serra Dourada, na noite desta quinta-feira. Criou, insistiu, sufocou o rival, perdeu gols e deixou de liquidar o placar. E foi castigado por uma falha do goleiro Márcio, que cedeu o empate ao Ceará no segundo tempo. Gosto amargo com o placar de 1 a 1, para quem esteve próximo de anotar mais três pontos, até com certa facilidade, e se distanciar ainda mais do Z-4. Marcão fez o gol do Dragão, e Michel, de falta, o do Vozão.

O resultado, por ora, mantém as equipes longe da zona de rebaixamento. Mas breca, no entanto, o momento positivo do Rubro-Negro, que vai a 36 pontos, mas está a apenas dois do Vitória, o 17º colocado, e que ainda entra campo na rodada, sábado, diante do Vasco. Já a equipe alvinegra não perde há sete rodadas e permanece na 11ª posição, com 43, bem posicionada para se garantir na Copa Sul-Americana de 2011.

Pela 33ª rodada, o Atlético-GO vai ao Rio de Janeiro enfrentar o Botafogo, no Engenhão, na próxima quarta-feira, às 19h30m (de Brasília). No mesmo dia, mas às 21h50m (de Brasília), o Ceará recebe o Flamengo, no Castelão.

Na primeira etapa, só um time jogou

O embalo e a confiança do Dragão na sequência de quatro jogos sem perder foram colocados à prova desde o começo. Sem deixar o rival respirar, a equipe de René Simões criou todos os lances de real perigo da etapa. De um lado para o outro, o Atlético-GO rodava a bola e procurava a melhor forma de furar a defesa cearense, o que não foi nada difícil. Com Juninho infernizando pela direita e Thiago Feltri com espaço na direita, 13 bolas foram cruzadas na área.

O primeiro grande susto veio com o potente chute de Renatinho de longe. Michel Alves se esticou para espalmar, aos 18. Logo em seguida, Marcão, a referência do time, começou a aparecer. Aos 21, cabeceou para fora. Insistente, abriu o placar aos 25, após erro da zaga, que não afastou o perigo pelo alto. O atacante deixou a bola cair e tocou na saída do goleiro.

Assista aos gols da partida:

Como o seu treinador já havia notado, o time da casa já não é mais dependente de Elias, artilheiro do clube na Série A, que ficou no banco porque ainda não está 100% fisicamente após um estiramento muscular na coxa. A vantagem não acomodou o Dragão, que seguiu na pressão. Robston, de fora da área, e Gilson, de cabeça, pararam em Michel, que evitou placar elástico. A inoperância do Vozão chegou ao ponto de Dimas Figueiras trocar Anderson, que não era capaz de parar Marcão, por Sacoman.

Isolado na esquerda, Magno Alves era o único que produzia algo, mas não tinha nem a companhia do parceiro Washington, nulo em campo. Nos minutos finais do primeiro tempo, a equipe alvinegra ensaiou a recuperação, trabalhou mais a bola, só que sofria para concluir a gol. Aos 42, para fechar a série de lambanças cearenses, Heleno deixou para o goleiro, que carimbou Marcão e a bola quase entrou. Seria contra.

No segundo tempo, evolução cearense

Na volta do intervalo, a partida já estava mais equilibrada. Bem distribuído, o Ceará acionava o meia Geraldo e seus laterais com alguma frequência. Ainda assim, nada de fazer Márcio sujar o uniforme. Curiosamente, o panorama era semelhante ao do jogo da última quarta, também no Serra Dourada, entre Goiás e Avaí. Atrás no marcador, os visitantes buscavam o empate. No jogo pela Sul-Americana, porém, a virada ocorreu em dez minutos.

Desta vez, a movimentação no placar demorou um pouco mais. Elias ainda entrou, para a festa da torcida, e ajudou a criar dois lances importantes, em que Michel Alves se fez presente novamente. Aos 19, Agenor isolou oportunidade incrível, já com o goleiro batido. À beira do gramado, René se desesperava com os erros e temia pelo pior.

Que aconteceu aos 29, em cobrança de falta de longe de Michel que Márcio não encaixou: 1 a 1, em frango do camisa 1, que até então só afastara cruzamentos da área. O resultado já era razoável para o Vozão, mas a equipe não recuou. Aproveitou-se do cansaço do adversário e assustou em outros dois contragolpes. Até o apito final de Paulo César de Oliveira, muita cera do Ceará, insistência sem criatividade do Dragão e substituições que não surtiram efeito de ambos os lados.

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