'Barça de berço', Piqué quer time concentrado para jogos contra o Real

Com a possibilidade de enfrentar o maior rival, o Real Madrid, em quatro oportunidades em 20 dias (uma no Espanhol, uma na final da Copa do Rei e duas na Liga dos Campeões da Uefa), o zagueiro do Barça, Gerard Piqué afirmou que está disposto a se desconectar do mundo, devido ao elevado grau de concentração exigido do elenco nesse período.

Em entrevista ao diário italiano "La Gazzetta dello Sport", o defensor afirmou fica arrepiado só de pensar no dérbi.

- Os torcedores vão viver as partidas com uma mistura de emoção, pausa e esperança. Sofrerão, também, porque, se em alguns momentos tudo parece cor de rosa, em outros, há maus presságios. Ninguém pode saber melhor que eu. Sou fã do Barcelona desde o nascimento, já que meu avô me fez sócio quando vim ao mundo.

O atleta comentou também que classifica os 'dias clássicos' como uma pressão fora do comum.

- O fato de jogarmos nossos esforços de um ano em um período tão pequeno inevitavelmente nos levará a outras frequências. Nosso estado com o resto do mundo será desconectado.     'Algoz' Mourinho e ex-companheiro Ibrahimovic

Mourinho durante coletiva do Real: português já eliminou Barça com o Inter (Foto: Getty Images)

  Sobre as recentes declarações polêmicas do técnico do Real, José Mourinho, Piqué disse que os jogadores não devem ser afetados, já que, no campo, devem se preocupar mais com as arrancadas de Cristiano Ronaldo.

O zagueiro também lembrou a temporada passada, quando o português eliminou o clube catalão na Champions, ainda pelo Inter de Milão.

- Foi a pior desilusão da carreira, isso sim. Mas não penso nisso, só penso se for para evitar repetir erros. No San Siro, jogamos mal, e o Inter o fez bem. A viagem de ônibus, por problemas com o vulcão que proibiu viajar de avião, nos desconcentrou um pouco. No Camp Nou, com certeza, foi o excesso de adrenalina - relatou.

Piqué também falou da transferência de Ibrahimovic para o Milan, após uma temporada no Barça. De acordo com o zagueiro, seria "insensato" falar que o sueco não teve boa passagem. Para ele, a saída do atacante foi uma questão política.