Grama de plástico e terra de borracha: campo todo
artificial (Foto: Alexandre Alliatti / globoesporte.com)
O Inter adotou tom político ao falar sobre o gramado sintético do Estádio Omnilife, em Guadalajara, o palco do jogo inicial da decisão da Libertadores, nesta quarta-feira, contra o Chivas. Depois do primeiro treinamento no campo artificial da recém-inaugurada arena dos mexicanos, os atletas fizeram pouco caso do impacto que o piso pode ter no jogo. Mas deixaram claro, nas entrelinhas, que existe influência, sim. E ela pode não ser pequena. Os jogadores destacaram alguns pontos. Os principais: jogo mais rápido, bola pulando mais alto e chuteiras presas na borracha que serve de solo ao campo artificial.
- A bola corre mais, e segura um pouco para correr. A trava prende na grama. Quando a bola bate no chão, fica sem paradeiro. Mas nada que dois dias de treinos não resolvam disse o meia Giuliano.
O centroavante Alecsandro também ficou encucado com o quicar da bola. Mas ele não vê problemas nos lances rasteiros.
- Tem muita borracha. Dependendo da quantidade, a bola sobe de uma forma diferente. É mais um motivo para nossa equipe ter vindo dois dias antes para o México. Para rolar, rola bem. É bom, porque nossa equipe é bastante técnica comentou o camisa 9.
A diretoria do Inter disse que teve uma surpresa positiva com o gramado, formado por plástico e borracha. Esperava coisa pior. O clube gaúcho recebeu do Chivas a garantia de que o gramado não será molhado o que deixaria o jogo ainda mais corrido. Porém, existe o temor de que chova na hora do jogo.
Por Alexandre Alliatti Direto de Guadalajara, México
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