Brasileiros miram pódio, mas adotam cautela antes do Grand Slam do Rio

Brasileiros miram pódio, mas adotam cautela antes do Grand Slam do Rio

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:39

Leandro Guilheiro e Hugo Pessanha na abertura do

Grand Slam (Foto:Alexandre Cassiano/Ag. O Globo)

  A seleção brasileira de judô tem um objetivo simples para o Grand Slam do Rio de Janeiro, no próximo fim de semana, no Maracanãzinho: chegar ao pódio. Na cerimônia de lançamento da competição, nesta segunda-feira, no Palácio Guanabara, o presidente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Paulo Wanderley, e o coordenador técnico, Ney Wilson, fizeram questão de destacar o alto nível dos competidores internacionais e que repetir o feito do ano passado, com seis medalhas, será missão complicada.

Dos 400 atletas que estarão no Grand Slam, 24 são medalhistas olímpicos e 93 foram pódio em campeonatos mundiais. Os pontos conquistados na etapa contarão integralmente para o ranking olímpico da Federação Internacional de Judô (FIJ). Forças da modalidade como Japão e França vão enviar seus principais judocas, de olho em garantir vaga nos Jogos de Londres-2012. Por isso, os dirigentes brasileiros não quiseram colocar muitas expectativas quanto a número e cor das medalhas do país no evento.

- Não tenho receio quanto ao público nem quanto ao desempenho, mas há de se ressaltar o nível do evento. Todos vêm com força máxima. É um evento de chegada olímpica - disse Paulo Wanderley.

Em 2010, o Brasil conquistou uma medalha de ouro, uma de prata e quatro de bronze. Ney Wilson afirmou que a meta é superar esta marca, mas admitiu ser um objetivo ousado.

- A grande força é o judô japonês, que vem com atletas medalhistas em Mundiais em todas as categorias. O Japão se manteve na frente do quadro de medalhas em todos os eventos do Grand Slam até aqui. Além deles, Holanda, França e Rússia vêm com força. A Rússia, inclusive, poupou alguns atletas na etapa de Moscou que vai trazer para cá - explicou Wilson.

Hugo Pessanha, única medalha de ouro do Brasil no Grand Slam do passado, também elogiou o nível de seus competidores e foi cauteloso ao falar de um possível bicampeonato.

- A responsabilidade aumenta. Vem muitos atletas de nível olímpico, então vamos direcionando nossa estratégia a cada adversário - afirmou.            

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