Campeão de tudo, Cielo diz: 'O desafio é saber o quanto eu posso ser bom'

Campeão de tudo, Cielo diz: 'O desafio é saber o quanto eu posso ser bom'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:55

Na preocupação de renovar a vontade de vencer, o maior desafio de Cesar Cielo é contra si próprio. Campeão olímpico e mundial, o brasileiro inicia uma nova fase na carreira ao liderar o P.R.O. 16 – Projeto Rumo ao Ouro em 2016, à frente de outros seis nadadores. Segundo Cesão, daqui em diante, seu objetivo é superar suas próprias marcas.

- O desafio é escrever um tempo num papel e querer fazer. Às vezes um tempo muito louco, rápido, que muita gente vai duvidar. O desafio é saber o quanto eu posso ser bom. Agora, quero satisfazer a minha parte interior. Já ganhei o que eu tinha ganhar. É olhar o resultado e falar que consegui o que eu queria fazer. Não sei até quando, mas espero que seja até 2016 – afirmou Cielo.

De volta ao Brasil para trabalhar com Alberto Silva, o Albertinho, seu técnico na época de Pinheiros, Cielo aposta todas suas fichas no projeto, que considera inovador. Para ele, é o início de um processo de estruturação da natação brasileira.

- Temos de ser pioneiros, mas não duvido que ano que vem apareçam dois ou três grupos assim. Mas alguém precisava dar o pontapé inicial. Isso facilitou bastante. Não estamos só nos juntando todos nos treinos. Temos o Instituto por trás, gente que está buscando dinheiro para o projeto. É uma coisa muito complexa. Estamos, na verdade, fazendo a parte fácil. Tem muita gente por trás – disse.

Para o projeto, Cielo disse que sua mesa lotou de currículos de candidatos às vagas. “Mas não era só ser bom. Tinha que querer se sacrificar para buscar nosso sonho”. Embora admita a ambição de tornar do projeto um clube em um estágio mais avançado, diz que o número de nadadores será menor neste início.

- Em relação aos objetivos, cada um vai ter o seu particular. Alguns buscarão medalhas, outros as primeiras finais individuais no Mundial. Mas a diferença que a gente tem é o ambiente que estamos criando, ter do lado ter um cara com vontade de vencer. Acaba criando um clima de treino muito bom, seria difícil juntar um grupo com essa vontade e capacidade. Pelo menos até o Pan de Guadalajara, não teremos nenhum aumento no número, estamos buscando a melhor qualidade possível. Não queremos dividir raia, essas coisas – afirmou.

Cielo também comentou a ausência de meninas na lista do grupo inicial. Segundo ele, como o projeto é baseado em outros semelhantes nos EUA, é normal que, neste primeiro momento, seja formado apenas por homens.

- Sobre as mulheres, a ideia de montar um time masculino foi para seguir o molde que temos nos EUA. Vamos ver quando aumentar e - com certeza vai aumentar - se chamamos algumas meninas.      

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