Carrasco dos americanos por duas vezes, Magnano quer repetir a dose

Carrasco dos americanos por duas vezes, Magnano quer repetir a dose

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:15

Rubén Magnano costuma dizer que não tem medo de nada. Há pouco tempo perdeu aquele que o atormentou durante um longo período: viajar de avião. Na vida profissional enfrentar aqueles que são sempre tidos como os reis da modalidade nunca foi problema. No comando da Argentina, impôs aos Estados Unidos a primeira derrota de um time profissional dentro de casa, em pleno Mundial de Indianápolis. O segundo revés seria nas semifinais dos Jogos Olímpicos de Atenas. Nesta segunda-feira, depois de seis anos, o treinador da seleção brasileira voltará a estar frente a frente com os americanos. É na experiência deles que os jogadores apostam para poder repetir a façanha de derrubar o gigante. A partida está marcada para as 15h30m (de Brasília) e terá transmissão do SporTV.

O campeão olímpico gosta de lembrar da primeira vez. Após aquela vitória em Indianápolis, o grupo foi jantar e logo em seguida Magnano pediu a palavra. Disse que haviam passado para a história só por aquele feito e que tinham que ir para a glória, sinônimo de um lugar no pódio. Deu certo. Hoje, ele rejeita a fama de carrasco dos americanos. Afirma que não fez nada sozinho e que foi apenas uma parte dentro de uma equipe. Mas sabe de cor o que é preciso para poder ter condições de vencê-los.

- A equipe tem que crer em si mesma e lutar muito. Essa equipe tem menos jogadores de nome, mas está realmente muito focada e com alto grau de comprometimento. Poucas vezes eu vi seleções dos Estados Unidos assim. A do primeiro Dream Team era. Vamos tentar fazer tudo o que pudermos para jogar bem. Nesse momento, ganhar deles são dois pontos como ganhar do Irã. Não soma mais, não se ganha oito pontos por isso. Se traria tranquilidade? Nenhuma. Seria sim, importante. A nossa ideia é ganhar de todos - disse o treinador.

Invicto na Turquia, Lamar Odom foi uma das vítimas daquela geração argentina nas Olimpíadas, que tinha ainda LeBron James, Carmelo Anthony e Allen Iverson. E não deve guardar boas lembranças. O ala-pivô desconversou quando perguntado como seria enfrentar o Brasil. - Não sei o que vai acontecer nesse jogo. Vamos jogar. Nós nunca relaxamos.

O armador Derrick Rose também não se estendeu muito ao ser questionado se poderiam ser surpreendidos pela terceira vez, já que Magnano estará do outro lado da quadra. Preferiu falar que está gostando da experiência de jogar o campeonato e que o resultado vai ser visto nesta segunda.

Mesmo tendo sobrado em quadra diante da Eslovênia e da Croácia, o time parece ter entrado no torneio disposto a provar que pode representar a altura o país depois dos pedidos de dispensa das estrelas. Kevin Durant, maior nome desse elenco, endossa as palavras de Odom. Antes mesmo da disputa do Mundial ele já falava que o Brasil seria um adversário difícil.

- É um time alto e muito habilidoso. Barbosa faz um bom trabalho na NBA, Varejão é um jogador com muita energia, que trabalha muito bem no garrafão e é importante para sua equipe. Não acredito que será um placar tão elástico. O Brasil tem bons jogadores e um bom técnico.

E o que seria para esse bom técnico um jogo perfeito diante dos Estados Unidos?

- Ganhar deles por um ponto - ri Magnano, que saberá pela manhã se poderá contar com Anderson Varejão em alguns minutos do confronto.

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