Caso Cielo deve acabar até Mundial de natação

Caso Cielo deve acabar até Mundial de natação

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:35

O  julgamento do caso de doping que envolve o nadador Cesar Cielo será julgado com urgência pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). A Federação Internacional de Natação (Fina) pediu à entidade suíça que acelerasse o processo para evitar prejuízos ao Mundial de Xangai (CHN). Os nadadores irão à piscina a partir do dia 24. Perguntas e respostas: o doping de Cielo

A confederação brasileira (CBDA) e os quatro atletas flagrados em exame antidoping em maio concordaram com o pedido de urgência. A Fina discorda da punição dada a Cielo, Nicholas Santos, Henrique Barbosa e Vinícius Waked, que testaram positivo para furosemida, diurético que pode ser usado para mascarar o uso de substâncias dopantes. A entidade também quer que os resultados dos atletas desde maio sejam anulados. Cielo perderia ao menos seus três ouros do Aberto de Paris. A CBDA concluiu que não houve culpa nem negligência e decidiu apenas dar advertência aos atletas. Os nadadores perderam os resultados do Troféu Maria Lenk, em que foram testados. Por isso, Santos e Barbosa tiveram anulados os índices que os levariam ao Mundial. Waked não tinha vaga. Os atletas afirmam ter ingerido suplemento de cafeína contaminado comprado em farmácia de Santa Bárbara d'Oeste (SP) da qual Cielo diz ser cliente há dois anos. O diretor-executivo da Fina, Cornel Marculescu, já disse que a entidade é contra a ingestão de suplementos por atletas e sua compra em farmácias de manipulação. Se o processo não for avaliado pela CAS antes do Mundial, o campeão olímpico corre o risco de nadar em Xangai e, se receber pena maior, ter de devolver as medalhas que conquistar. "Se as partes concordarem, será estabelecido um calendário para garantir que o caso termine antes de 24 de julho", disse a CAS em nota. Com o pedido de urgência, a corte irá avaliar o caso com base nos documentos já enviados pela CBDA. Não haverá chance de produção de novas provas para a defesa. "Uma das questões no caso é com relação à pena de advertência. Se existem elementos que demonstram que não houve responsabilidade nem negligência, você absolve, não adverte", declarou o advogado Luciano Hostins, que defendeu a saltadora Maurren Maggi, suspensa por doping em 2003.  

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