Castán vira 'empresário' para ajudar a carreira do amigo ferido em incidente

Castán vira 'empresário' para ajudar a carreira do amigo ferido em incidente

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:39

Leandro Cástan sai com amigo de hospital

(Foto: Cléo Furquim/Revista Etapa/Jaú)

  Passado o susto pelo tiro acidental de espingarda de pressão, Leandro Castán pretende agora apoiar o amigo Leonardo Miguel Calixto Pessuti na realização do grande sonho de sua vida: ser um jogador de futebol. Enquanto se firma a cada rodada como titular do Corinthians, o zagueiro tentará dar um rumo à carreira do atacante de apenas 20 anos.

Antes do incidente, Leonardo estava prestes a assinar um contrato com o São Judas, clube da Série B do Campeonato Paulista, equivalente à Quarta Divisão. Ele se apresentará normalmente ao clube, mas somente para um contrato de três meses. Depois disso, Castán quer indicá-lo a outras equipes.

- Eu joguei no Barueri e vou falar com o pessoal de lá para dar uma força e tentar realizar esse sonho dele. Conheço vários empresários também e quero ver se eles ajudam. Vai depender do desempenho dele para dar certo – afirmou.

Leonardo deixou a Santa Casa de Jaú na última segunda-feira e já voltou à vida normal. Castán esteve na cidade para acompanhar a saída do hospital e dar todo suporte ao garoto. O tiro atingiu o pulmão do atacante e ficou próximo do coração. Com o problema resolvido, o zagueiro corintiano comemora o retorno da tranquilidade para continuar jogando.

- A semana passada foi muito complicada. Nunca pensei que passaria por uma coisa dessas na vida. O Léo está 100%. Liguei para a mãe dele e ela disse que ele já tinha ido passear no shopping. Semana que vem tem retorno ao médico, mas agora ele já pode seguir a vida – ressaltou.

Castán revelou que recebeu bastante apoio nas ruas para superar o drama e ouviu relatos de outras pessoas que também possuíam armas de pressão em casa. Mas, a partir de agora, as brincadeiras de tiro ao alvo, na chácara no interior de São Paulo, acabaram.

- Muita gente me falou que deixava o filho brincar com essas arminhas. Isso mostrou que é uma coisa que pode ser perigosa. Eu não sabia desse perigo. Meu irmão comprou para passarmos o tempo. Vou tirar isso do meio da nossa família. Que sirva de lição para outras famílias – completou.

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