Goleiros do mundo inteiro comemoram, especialmente no Brasil. Com uma martelada da Fifa, a polêmica sobre as cobranças de pênalti com paradinha está encerrada: a finta só vale se feita enquanto o jogador corre para a bola. A insistência - a chamada ''paradona'' - passa a ser considerada infração à Lei 14 e ato antidesportivo, podendo ser punida com cartão amarelo. A determinação vale a partir de 1º de junho. Vítima do atacante Neymar na sétima rodada do Campeonato Paulista, o goleiro Rogério Ceni, do São Paulo, aprovou a decisão - naquela ocasião, ele dissera que a manobra era exclusividade dos gramados brasileiros.
- É bom, a Fifa acertou. Só no Brasil isso acontecia. O pessoal estava exagerando, tinha duas paradinhas - analisou Ceni.
No outro lado da história, Neymar - que no domingo marcou um gol de pênalti, mas desperdiçou outro, contra o Ceará, ambos com mais de uma paradinha - sequer protestou. Ele prometeu acatar a nova regra.
- Como a lei permitia, eu batia. Agora que não permite mais, vou treinar de outra forma para estar sempre de acordo com a lei - afirmou o ''Menino da Vila''.
Apesar de fazer parte, tanto do lado favorecido, quanto do que passará a ser vigiado de perto pela nova medida, o goleiro-artilheiro Rogério Ceni - que já experimentou a manobra, sem sucesso - garantiu que prefere as cobranças mais convencionais.
- A vida inteira bati sem paradinha, não vai ser problema - concluiu.
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