Comandado por Jobson, Bota supera o Vitória em fim de jogo eletrizante

Comandado por Jobson, Bota supera o Vitória em fim de jogo eletrizante

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:18

Três minutos eletrizantes que valeram o ingresso. Se o duelo entre Vitória e Botafogo, no Barradão, esteve longe ser um espetáculo de bom futebol – muito disso pelas péssimas condições do gramado -, dos 35 aos 37 minutos do segundo tempo a emoção rolou solta e garantiu a satisfação do torcedor. Pelo menos do alvinegro, que foi prestigiar a reestreia de Maicosuel e viu Jobson se destacar no triunfo por 3 a 1, neste domingo, em partida válida pela 12ª rodada do Brasileirão.

Com gols em sequência de Edno, Júnior e do jovem atacante – que voltou a balançar as redes no minuto final -, o Glorioso triunfou pela primeira vez no estádio baiano e pegou o elevador na tabela de classificação. Os três pontos valeram sete posições e colocam o time de Joel Santana na décima colocação, com 15.

Já o Vitória, que escalou apenas três titulares, caiu para a 13ª posição, com 14 pontos, e volta suas atenções para a decisão da Copa do Brasil, na próxima quarta-feira, contra o Santos, em Salvador.

Placar em branco em primeiro tempo ruim

Campo em péssimas condições, muitos jogadores sem ritmo de jogo e um festival de passes errados. O placar eletrônico do Barradão até começou a partida apontando 1 a 0 para o Vitória – erro corrigido aos quatro minutos. Mas o primeiro tempo não merecia nada além do 0 a 0.

Para se ter idéia, o Botafogo, que estreava Maicosuel e escalou um quarteto formado pelo meia, Jobson, Lucio Flavio e Herrera, sequer chutou ao gol nos 45 minutos iniciais. O time baiano, com apenas três titulares em campo por conta da final da Copa do Brasil, contra o Santos, quarta-feira, até se aventurou no ataque. Jefferson, no entanto, teve pouco trabalho.

Aos quatro minutos, em chute de longa distância, Ricardo Conceição assustou o goleiro com a ajuda do montinho artilheiro. A manhã chuvosa em Salvador encheu o gramado do Barradão de lama e poças, o que atrapalhava bastante o toque de bola. Sendo assim, a alternativa encontrada pelas duas equipes foi apelar para o chuveirinho. Melhor para os zagueiros, que se mostraram mais eficientes.

Placar aponta 1 a 0 para o Vitória antes do início do jogo

(Foto: Thiago Fernandes / Globoesporte.com) Diante da nítida falta de entrosamento do quarteto ofensivo alvinegro, Jobson corria de um lado para o outro e não era feliz em jogadas individuais. Maicosuel era outro que até tentava bastante, mas criava pouco. Na melhor jogada, aos 41, ganhou de Reniê pela direita e cruzou mal para a defesa baiana afastar.

Com maior posse de bola, o Vitória se mantinha no campo ofensivo. Júnior e Soares, porém, deixavam claro que muito esforço não é suficiente para conseguirem uma vaga entre os titulares. Ambos tiveram boas oportunidades e pararam em Jefferson aos 36 e aos 44, respectivamente. Foram os únicos lances realmente perigosos do primeiro tempo.

Três minutos, três gols e vitória do Bota

Na segunda etapa, bastaram dois minutos para o Botafogo fazer mais do que em todo o restante do jogo. Pelo menos chutou ao gol, com Jobson, para fora. Com a marcação adiantada, os cariocas davam a impressão de que iriam se manter no ataque. Mas não foi o que aconteceu.

Com boas jogadas pelo lado esquerdo, com Egídio, o Vitória começou a se soltar e implantou uma “blitz” dos sete aos nove minutos. Foi quando Júnior desperdiçou boa chance ao tentar desviar chute de Ricardo Conceição na frente de Jefferson.

O Glorioso deu o troco na jogada seguinte. Já com Edno e Caio nos lugares de Lucio Flavio e Herrera, Fahel chutou para fora excelente oportunidade. Aos 11, Jobson gingou para cima da marcação pelo lado direito e tocou para Edno. Com boa visão de jogo, ele encontrou o volante livre pela esquerda para invadir a área, encher o pé e acertar a rede pelo lado de fora.

Depois de alguns minutos de monotonia, o técnico Ricardo Silva trocou Thiago Humberto por Renato no Vitória e acelerou o ritmo de jogo. Com uma cabeçada na pequena área por cima do gol, aos 28, o meia tirou o “uh” das arquibancadas. A mil por hora, os baianos se mandaram para o ataque. Quatro minutos depois, foi a vez de Ricardo Conceição emendar bonito de fora da área e parar em Jefferson.

Quando tudo indicava que o Rubro-Negro baiano estava mais próximo de fazer o gol, foi o Botafogo quem abriu o placar e deu início a uma sequência avassaladora. Aos 35, Jobson recebeu na esquerda, puxou a marcação de três adversários e encontrou Edno na marca do pênalti. Com rapidez, o meia dominou e bateu rasteiro, de canhota, no canto esquerdo de Viáfara. Belo gol.

Já na saída de bola, o empate baiano. Renato partiu em disparada pela esquerda e cruzou na medida para Júnior testar bonito no ângulo. Sem chance para Jefferson. E ninguém teve tempo nem de respirar. Mais uma vez após o reinício do jogo já teve gol. Marcelo Mattos avançou e chutou cruzado do bico da área pela esquerda. Em posição legal, Jobson, quase na marca do pênalti, só desviou e correu para o abraço: Botafogo 2 a 1 em três minutos eletrizantes.

Na base do abafa, o Vitória ainda se mandou em vão para o ataque em busca de nova igualdade. Quem voltou a marcar foi o Botafogo, com um infernal Jobson, que gingou na frente dos zagueiros e acertou um chutaço no gol de Viáfara, aos 49, para definir o placar.

Na próxima rodada, o Botafogo recebe o Atlético-MG, sábado, às 18h30m (de Brasília), no Engenhão, enquanto o Rubro-Negro baiano vai ao Rio de Janeiro encarar o Vasco, domingo, no mesmo horário, em São Januário.    

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