Coordenador da Lei Seca diz que Adriano admitiu ter ingerido bebidas alcoólicas

Coordenador da Lei Seca diz que Adriano admitiu ter ingerido bebidas alcoólicas

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:56

Parado em uma blitz da Lei Seca na madrugada desta quarta-feira, o atacante Adriano teve a carteira de habilitação apreendida após se recusar a fazer o teste do bafômetro. O jogador do Roma, ao ser abordado, admitiu que havia ingerido bebidas alcoólicas, segundo o Major da PM Marco Andrade, coordenador da operação.

Liberado pelo clube italiano, Adriano está na Cidade Maravilhosa para se recuperar de uma cirurgia no ombro direito realizada no último dia 24 de janeiro.

- Adriano foi parado em uma operação próxima à Cidade de Música (na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro) por volta de 1h da manhã. Ele dirigia o veículo e estava acompanhado de mais quatro amigos. Ele foi informado sobre os parâmetros da lei e fez a opção de recusar o teste. Ele apresentava hálito etílico e, ao ser perguntado se havia ingerido substâncias alcoólicas, confirmou. Mas não foi agressivo, não estava cambaleante e nem destratou ninguém - contou o Major Marco Andrade, coordenador da Lei Seca, por telefone, ao GLOBOESPORTE.COM, contando ainda que o ex-jogador do Flamengo também já fora parado em outras operações, mas liberado por mostrar que não estava alcoolizado.

BLOG ESPORTE LEGAL: Adriano pode se complicar na Justiça

Ainda segundo o Major, não é possível precisar se Adriano, caso tenha sua carteira cassada no Brasil, também perderá o direito de dirigir na Itália.

Pela lei, o motorista pode se recusar a fazer qualquer teste de bafômetro, já que, no Brasil, ninguém é obrigado a produzir uma prova contra si. No entanto, a pessoa sofrerá a mesma punição destinada a pessoas comprovadamente alcoolizadas.

- Esse caso chamou mais a atenção por conta do Adriano ser uma pessoa famosa. Mas a lei é aplicada a todos e ele poderá reaver o documento daqui a cinco dias, depois de pagar a multa (R$ 957,70). Posteriormente, será julgado e, se for penalizado, perderá os direitos de dirigir por até um ano - salientou Andrade.

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