Hilton Mattos, iG Rio de Janeiro
A um dia da estreia, técnico do Vasco não quer que críticos e torcida exagerem nas cobranças
Cristóvão Borges concede entrevista na sala de imprensa do Vasco
Foto: Hilton Mattos
O Vasco está a pouco mais de 24 horas de estrear na Libertadores. Depois de 11 anos, o clube volta a disputar a competição mais importante do continente. Há oito meses - desde a conquista da Copa do Brasil, dia 8 de junho -, não se fala em outra coisa na Colina. Para impedir que a ansiedade tire a atenção dos jogadores, o técnico Cristóvão Borges pede que a competição não vire uma obsessão. A bola rola às 21h50 desta quarta-feira, em São Januário.
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"Estamos movitados. Mas é ruim por um lado, porque há muita visão distorcida. Estamos entrando para jogar, queremos ganhar, mas não quero que isso se torne uma obsessão. Há um desejo enorme, pois o clube está há 11 anos sem disputar a competição. Mas não podemos deixar que isso extrapole", observou o treinador.
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O treinador teme que qualquer erro ou resultado inesperado ganhe "proporção exagerada". Ele sabe que o questionamento de crítica e torcida será natural, mas pede que as críticas mantenham a coerência.
Ele mesmo admite sentir um pouco a pressão pela estreia. Quando assumiu interinamente o time no fim de agosto, em decorrência do AVC hemorrágico de Ricardo Gomes, não esperava ter ido tão longe. Seis meses depois, o treinador se vê em meio a uma infinidade de problemas antes não incluídos no seu contracheque.
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"Até eu estou nervoso. Antes, eu não tinha a série de problemas que tenha hoje. Agora me vejo resolvendo uma série de coisas, muitos problemas", contou Cristóvão, apostando, contudo, na maturidade e experiência do grupo que em 2011 chegou em segundo lugar no Campeonato Brasileiro e nas semifinais da Sul-Americana.
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