Com apenas 22 anos, Leonardo Renan Simões de Lacerda, o zagueiro Léo, do Cruzeiro, fez um caminho pouco comum no futebol. Nascido em Belo Horizonte, o jogador foi revelado pelo Grêmio, onde atuou entre 2007 e 2009. Em Porto Alegre, foi campeão gaúcho em seu primeiro ano como profissional. Já no fim de 2009, foi anunciado como reforço do Palmeiras. Porém, em São Paulo, ficou pouco tempo cerca de oito meses , quando então voltou à terra natal, ao ser contratado pelo Cruzeiro, seu time de coração na infância. Ainda na disputa da titularidade na equipe celeste, Léo vive a semana mais decisiva desde que voltou à capital mineira: a final com o Corinthians, neste sábado, às 19h30m (de Brasília), pelo Campeonato Brasileiro. O jogador espera uma partida difícil contra os paulistas, mas ressalta a qualidade do trabalho que vem sendo feito no Cruzeiro.
- Eu acredito que é uma oportunidade. Temos totais condições de chegar lá e fazer o resultado. Sabendo que vai ser difícil, um jogo complicado. Essa vai ser a oportunidade de chegar lá e decidir mesmo quem pode ser o campeão. Será um jogaço. A gente espera fazer uma boa partida sabendo que é um jogo que vale praticamente o título, independentemente dos jogos do Fluminense.
O Cruzeiro, segunda defesa menos vazada deste Brasileirão, com 34 gols sofridos, enfrentará o melhor ataque do torneio, com 60 gols. Além de esperar uma parada dura contra o Timão, Léo aponta um jogador que requer cuidados especiais em seu setor: Ronaldo. Para o zagueiro, apesar da tão comentada forma física do atacante corintiano, o Fenômeno é diferenciado.
- O ataque deles exige um cuidado diferente. Temos que marcar próximos para que eles não criem oportunidades. O Ronaldo dispensa elogios. É um cara que, por tudo que fez, por tudo que joga, e mesmo nessas condições, ainda tem uma arrancada forte, tem que tomar cuidado. Ele é daqueles que em qualquer lance pode definir a partida, tem muita qualidade. Vamos ter que ter atenção para não sermos surpreendidos por ele.
Ainda novo no mundo da bola, Léo não esconde que o título do Brasileirão cairia muito bem em seu currículo.
- Ia ser muito bom. A gente mentaliza e focaliza isso, porque é uma oportunidade muito grande. Até mesmo jogadores que ganharam um Mundial, mas não um Brasileiro, que é disputadíssimo, pensam nessa conquista. A gente mentaliza isso para que as coisas aconteçam. Quero ser campeão com 22 anos.
Faltando pouco menos de um mês para o fim da competição e com o título ainda em aberto, Léo contou como controla a inevitável ansiedade. Otimista, ele ainda deu um recado aos torcedores celestes.
- O foco é total. A concentração é máxima. A disputa ainda está totalmente aberta. Será um mês que vai valer a pena tudo o que foi feito neste ano. Mas é claro que não dá para pensar 24 horas em futebol, né? Eu procuro sair com minha esposa, ir ao cinema, jantar fora, um churrasco com a família. Para mim é isso, estar descontraindo algumas vezes com a esposa, família, para arejar um pouco a cabeça. Aos torcedores, entendo a ansiedade, porque já estive desse lado, de ficar torcendo e vibrando. Peço que continuem nos motivando, levantando o time. Isso tudo é ideal para que a gente consiga nosso objetivo.
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