Diferentemente da temporada 2010, o Cruzeiro tem se destacado em um quesito que a torcida celeste não estava acostumada: a disciplina. Quando era comandado pelo técnico Adilson Batista, os jogadores, por coincidência ou não, levavam muitos cartões e eram expulsos constantemente. Agora, com Cuca, a situação é bem diferente. Até o momento, em 15 jogos, nenhum atleta foi expulso pela arbitragem.
A zaga cruzeirense, formada por Gil e Victorino, tem tido sucesso na temporada. Gil já sabe como evitar os cartões vermelhos. O defensor acredita que o time não pode cair na famosa catimba argentina.
- É só contar até três, não é? Temos que respirar fundo, porque sabemos como é a catimba argentina. Vamos tentar fazer o melhor.
Gil foi um dos quatro jogadores do Cruzeiro expulsos na Libertadores de 2010. Ele levou cartão vermelho contra o Vélez Sarsfield, da Argentina, no jogo em que Gilberto também foi expulso. Gilberto, a propósito, já tinha ido para o vestiário mais cedo contra o Real Potosí, da Bolívia. Depois, foram Kleber, contra o Deportivo Itália, do Chile, e Leonardo Silva, contra o Nacional, do Uruguai. Já na partida contra o São Paulo, nas quartas de final, Kleber foi expulso de novo, e com apenas um minuto de jogo. A equipe acabou eliminada, no Morumbi. Foi um ano com seis cartões vermelhos para o Cruzeiro na competição.
Em 2011, a situação é bem diferente. Em cinco jogos pela Libertadores, nada de cartão vermelho. Também pelo Campeonato Mineiro, nenhum jogador foi expulso, em dez jogos disputados.
Com a obrigação de segurar o ataque adversário, os zagueiros correm mais risco de expulsão. Mas Gil e Victorino andam bem entrosados.
- É verdade! Graças a Deus, a cada partida, eu tenho aprendido um pouco com Victorino, que tem passado bastante segurança para mim. No decorrer dos jogos, pego mais experiência com ele afirmou Gil.
Mesmo longe da defesa, o atacante Wallyson sabe como é importante não perder a cabeça com a catimba dos argentinos.
- Nossa equipe vai para lá jogar. Se a equipe deles quiser dar pancada, quiser fazer outro tipo de provocação, nós não vamos cair. Quem perderia com isso é nossa equipe. Temos que nos concentrar para não cair nessa armadilha. Estamos bastante atentos. Eles vão fazer catimba, provocar. O que temos que fazer é jogar futebol.
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