O Nacional-URU recorreu à pressão de sua torcida nas arquibancadas e a uma boa dose de provocação dentro de campo, mas nem assim conseguiu frear o Cruzeiro, que venceu, por 3 a 0, no "alçapão" Parque Central, em Montevidéu, e garantiu a classificação para as quartas de final da Taça Libertadores da América. Com tranquilidade, e driblando a catimba dos uruguaios, o time do técnico Adilson Batista, que já havia vencido a partida de ida por 3 a 1, dominou o jogo e será o rival do São Paulo na próxima fase da competição.
Thiago Ribeiro - autor dos três gols celestes no Mineirão e artilheiro isolado da competição, com oito - Diego Renan e Gilberto marcaram para a Raposa. A partida teve, ainda, três expulsões: o cruzeirense Leonardo Silva - desfalque para o duelo contra o Tricolor Paulista - além de Coates e Varela, do Nacional.
Raposa dribla provocações e abre o placar
Na etapa inicial, o duelo foi entre a tranquilidade cruzeirense e a ansiedade uruguaia. Logo no primeiro lance, Lembo fez falta dura em Kleber, que conseguiu evitar o bate-boca com o rival. Em vantagem na disputa pela vaga, os mineiros aproveitaram o nervosismo dos donos da casa e deixaram seu cartão de visitas aos oito minutos, quando Fabrício mandou uma bomba de longe e carimbou a trave esquerda do goleiro Muñoz.
Aos 13, os visitantes deram nova demonstração de catimba, quando Regueiro trocou empurrões com Leonardo Silva, após ser desarmado pelo defensor. O goleiro Fábio só teve trabalho aos 23 minutos, após confusão na área e chute cruzado de Regueiro, mas o árbitro já havia assinalado impedimento.
Uma falha do zagueiro Coates deu origem ao primeiro gol do Cruzeiro. Aos 28, o defensor errou o domínio, sobre a linha do meio de campo, e viu Thiago Ribeiro avançar com a bola em direção à área do Nacional. O jogador parou a jogada com falta sobre o atacante, que foi para a cobrança e, com um chute no canto direito de Muñoz, abriu o placar.
Após o gol sofrido, os donos da casa aumentaram a carga de provocação. Mas tanto Fabrício, quanto Kleber souberam ignorar os empurrões dos adversários, mesmo fora do lance. Antes do apito final, Gilberto e Lembo se estranharam próximo ao círculo central, houve início de confusão em campo, e o árbitro deu por encerrado o primeiro tempo, não sem antes advertir o uruguaio e o zagueiro Gil com cartão amarelo.
Cruzeirenses marcam mais dois
Os uruguaios voltaram para a segunda etapa com a obrigação de fazer ao menos três gols para tentar levar a decisão para os pênaltis. Mas logo aos três, Diego Renan recebeu lançamento, driblou Coates e chutou forte para fazer o segundo gol cruzeirense.
Com a classificação muito próxima, os mineiros conseguiram conter a tentativa de reação do Nacional nos minutos seguintes. Em menos de um minuto, aos sete, Fábio fez duas belas defesas primeiro no chute de Coates, depois na tentativa de Angel Morales. Na sequência, no entanto, a provocação dos anfitriões fez efeito. Coates chutou o Fábio no chão, Leonardo Silva saiu em defesa do camisa 1, e o árbitro expulsou tanto o uruguaio quanto o zagueiro celeste.
Aos 24, Varela fez falta muito dura em Thiago Ribeiro, e o árbitro mostrou o cartão vermelho, sem hesitar, deixando o time da casa com apenas nove em campo.
A Raposa chegou ao terceiro, aos 35. No contra-ataque, Jonathan encontrou Gilberto livre na área, e o camisa 10, com a tranquilidade que marcou a atuação celeste nesta quarta, mandou para o fundo das redes.
Sua avaliação é importante para entregarmos a melhor notícia
O Guiame utiliza cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência acordo com a nossa Politica de privacidade e, ao continuar navegando você concorda com essas condições