De Bernardinho aos Jogos Militares: para Anderson, tem pouca diferença

De Bernardinho aos Jogos Militares: para Anderson, tem pouca diferença

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:34

Anderson vê poucas diferenças entre cobranças de

Bernardinho e dos militares (Foto: Rafael Lopes)

  Dono de um currículo invejável na seleção brasileira, com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, dois títulos mundiais e seis conquistas da Liga Mundial, o oposto Anderson resolveu assumir um novo desafio: assumir a responsabilidade de liderar a equipe militar nos Jogos Mundiais Militares. Aos 37 anos e acostumado à exigência dos treinos do técnico Bernardinho, o jogador teve de encarar a rígida hierarquia das forças armadas. Mas isto está longe de ser um problema.

Para Anderson, o trabalho com o laureado técnico da seleção brasileira masculina não era difícil. Apesar das reações intempestivas durante os jogos, ele considera que a exigência nos treinamentos fez muito bem à sua carreira. Para encarar o desafio militar, esta experiência foi muito importante. E ele vê poucas diferenças entre as duas cobranças.

- Trabalhar com o Bernardo não é difícil. Ele tem todo aquele estresse dele, na beira da quadra, mas é um cara formidável, que me ajudou muito. O dia a dia com ele é muito fácil, os treinos são bons. Lógico que existe a cobrança. E na seleção militar não é diferente. Tem todo o lado hierárquico, de ser subordinado aos oficiais, mas eles nos veem com respeito. Dentro de quadra, entretanto, somos iguais. Estamos tentando construir o mesmo que a seleção, lógico que dentro do patamar que o Exército proporciona - disse.

Anderson saca na vitória contra a seleção americana neste domingo (Foto: Dhavid Normando/Photocamera)

  O oposto espera que o sucesso dos Jogos Militares no Rio de Janeiro ajude a estimular a continuidade do programa de incentivo aos atletas de alto rendimento dentro das forças armadas. Ele espera que o esporte militar saia fortalecido após esta edição da competição.

- Espero que todo esse empenho das forças armadas, recrutando atletas de alto rendimento, ajude a fortalecer o esporte militar. Essa atitude tem de continuar por mais dois ciclos mundiais e que dê frutos. Para mim é um prazer jogar com os mais novos, passar um pouco do que aprendi. É muito bom, são garotos com muito talento.

Nome mais conhecido do time militar, Anderson foi o mais disputado pelos fãs presentes ao Ginásio do Maracanãzinho no domingo após o jogo contra os Estados Unidos. Antes de atender os jornalistas, ele deu a volta na quadra, atendendo pacientemente aos pedidos de fotos e autógrafos dos torcedores. Neste processo, o jogador demorou mais de meia hora. Ele espera mais dificuldades dentro da quadra nas próximas rodadas, mas não deixará os fãs de lado.

- É sempre ótimo poder atender ao público. Acho que todos tinham de fazer isso. O jogo foi bem fácil, o time dos Estados Unidos é limitado. Mas não podemos nos basear por esta estreia. Teremos jogos mais difíceis pela frente.          

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