Defederico no treino do Corinthians
(Foto: Filipe Araújo / Agência Estado)
A ida de Mano Menezes para a Seleção Brasileira deixou marcas no Corinthians. O presidente Andrés Sanches foi às lágrimas em público no dia da despedida do treinador depois de três anos de trabalho e algumas conquistas. Mas nem todos no Parque São Jorge sentem falta do antigo técnico. Uma das contratações mais caras dos últimos anos, o argentino Defederico acredita que, enfim, poderá mostrar os motivos de um dia ter sido comparado a nada menos que Lionel Messi no Huracán-ARG. - Renovam as esperanças. Não só para mim, mas para outros jogadores que não vinham atuando tanto, como o Edu. O Adilson é um treinador um pouco mais ofensivo. Espero que dê certo afirmou.
Logo na primeira semana de Adilson Batista no Parque São Jorge, Defederico aproveitou para pedir uma nova função em campo. Na visão de Mano Menezes, o baixinho seria um segundo atacante, brigando diretamente com Dentinho e Jorge Henrique por uma vaga. Entretanto, o atleta prefere atuar como meio-campista, função em que se destacou no futebol de seu país. Assim, disputa posição com Bruno César e Danilo.
- No sábado antes do jogo contra o Palmeiras, eu conversei com ele e disse que queria jogar como meia, como no Huracán. Atacante leva muita pancada e precisa jogar de costas. Eu prefiro vir com a bola dominada, em velocidade explicou.
Defederico chegou ao Corinthians no segundo semestre do ano passado como um craque em formação. Veloz e habilidoso, fez o Timão desembolsar quase R$ 10 milhões por seus direitos depois de uma boa temporada na Argentina. As atuações, aliadas a uma série de lesões, acabaram com o crédito dele, que não conseguiu se firmar e virou um reserva de luxo na era Mano.
Agora, Defederico vive a expectativa de ser melhor aproveitado. Após entrar no segundo tempo dos jogos contra Palmeiras e Flamengo, o meio-campista prega a paciência para conseguir um lugar na equipe. Durante a Libertadores, chegou a pedir para ser emprestado ao River Plate-ARG, mas não foi liberado.
- Tenho que respeitar o tempo. O treinador não pode mudar toda a equipe porque ela vem conseguindo bons resultados. Tenho que ir entrando aos poucos para ganhar cada vez mais confiança. Eu preferia sair porque não iria jogar. Agora, é diferente ressaltou.
Morando em São Paulo com a família, Defederico garante estar adaptado a São Paulo. Para conseguir isso, teve a ajuda dos amigos e companheiros de time Dentinho, Elias e Edu.
- Eles me ajudam muito. O Edu é casado, então, tem outras prioridades. Estou adaptado. São Paulo é uma cidade muito bonita e mais segura que Buenos Aires completou.
Por Carlos Augusto Ferrari São Paulo
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