Lewis Hamilton no túnel em Mônaco (Foto: AFP)
Paddy Lowe, diretor-técnico da McLaren, não acredita que as duas zonas de ultrapassagem para o uso da asa móvel (Drag Reduction System, DRS na sigla em inglês) sejam necessárias no GP do Canadá. É a primeira vez nesta temporada que o equipamento será permitido em trechos diferentes de um circuito na corrida, nas retas que são separadas pela última chicane da pista.
Para Lowe, a maior parte das ultrapassagens serão feitas na freada para a curva 10, antes da chicane. Na reta dos boxes, será apenas um auxílio para o desempenho dos carros.
- Esta é a primeira corrida que a FIA terá o sistema permitido em dois setores. Eles acham que isso ajudará as ultrapassagens, já que este é o motivo do uso da DRS. Mas veremos se funcionará em ambos os trechos. De acordo com nossa análise, que não foi tão extensiva assim, o papel do DRS será essencial na reta após o hairpin. Na reta dos boxes, só vai melhorar o desempenho dos carros - diz Lowe, em entrevista à imprensa inglesa mesta quarta-feira. Se um piloto for ultrapassado na primeira zona de ultrapassagem, ele não poderá usar a asa móvel para tentar dar o troco na segunda reta. Para Lowe, isto poderá provocar o efeito contrário.
- Na teoria, se você é ultrapassado na primeira reta, ironicamente, o piloto à frente poderá a continuar a usar o DRS na segunda reta, mesmo que ele já esteja à frente. Ele terá condições de ampliar a vantagem. Temos de esperar e ver como tudo acontecerá.
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