'Domina e Toca' recebe Dorival Júnior, antes da finalíssima do Mineiro

'Domina e Toca' recebe Dorival Júnior, antes da finalíssima do Mineiro

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:43

No domingo, o Atlético-MG disputa o título com o Cruzeiro, na finalíssima do Mineiro 2011, na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. O Galo entrará em campo com a vantagem após vencer o rival no primeiro jogo por 2 a 1. E o convidado desta sexta-feira, do quadro 'Domina e Toca' é o comandante alvinegro, Dorival Júnior.

O treinador recebeu a equipe do 'SporTV News' no centro de treinamento do clube, em Vespasiano, e bateu um papo com a apresentadora Aurora Bello (assista ao vídeo) .

Nascido em Araraquara, interior de São Paulo, Dorival Júnior admitiu que se sente um 'mineirinho', na sua segunda passagem na cidade de Belo Horizonte. Na primeira, o treinador trabalhou no rival Cruzeiro, em 2007.

- Me sinto muito bem aqui. Desde a primeira passagem (Cruzeiro), e agora no retorno, no Atlético, uma nova oportunidade. Para mim é um momento especial na minha carreira - disse.

Confira os trechos da entrevista:

  SporTV News: O que o torcedor do Atlético pode esperar desse time que vem sendo montado?

Dorival Júnior: O importante frisar que no início do ano nós começamos a temporada com bons resultados. A equipe começou a responder os desejos do torcedor. Ao longo desse período tivemos algumas baixas que foram importantes. E, de repente, aconteceu uma situação que foi muito desagradável: a saída do Ricardinho e Zé Luis.

  SN: Que tipo de treinador você é? Um Paizão, um amigo, um disciplinador?

DJ: Acho que o treinador tem que ter um pouco de tudo: paizão, em alguns momentos; disciplinador, tem que ser feito com muito respeito: amigo, tem ser sempre. Você não pode virar muito a cara para as pessoas que estão lutando por você.

  SN: Você teve uma sequência de trabalhos brilhantes. Cruzeiro (2007), Coritiba (2008), Vasco (2009) e Santos (2010). Nenhum desses times você teve a oportunidade de continuar pelo segundo ano?

DJ: Em nosso país, infelizmente o treinador tem um contrato semanal de trabalho. Nem sempre quem planta o primeiro pezinho vai conseguir fazer com que a colheita seja observada. Mas para o treinador é fundamental que deixe o clube, no mínimo 20% melhor de quando entrou.

  SN: Até que ponto isso é natural ou é um erro que prejudique o trabalho do treinador?

DJ: Isso prejudica muito. Começa ter uma movimentação indireta. É aí que eu questiono muito. Nesse momento, temos que nos aproximar um pouco mais. Eu digo, imprensa, comissões técnicas e diretorias dos clubes. É um erro muito grande.

SN: Sua saída do Santos poderia ter sido diferente (sobre discussão com Neymar)?

DJ: É difícil você analisar. Eu não queria ter saído. O trabalho lá (Santos) estava apenas se iniciando e muita coisa poderia acontecer. Foi um fato muito desagradável. Não culpo Neymar. Em momento nenhum momento fiz isso. Após a partida a situação já estava totalmente contornada. Para mim ficou uma grande lição. Não culpo ninguém. Cada um teve uma parcela.

  No fim da a entrevista, Aurora Bello fez perguntas rápidas, com respostas curtas de Dorival Júnior. Confira!

SN: Um time de futebol?

DJ: A Seleção Brasileira de 1982.

  SN: Uma torcida?

DJ: A torcida do Atlético-MG (em risos).

  SN: Um jogador?

DJ: O meu tio Dudu, um jogador que me marcou muito (e x-jogador do Palmeiras na década de 1970) .

  SN: Um treinador?

DJ: Emerson Leão.

  SN: E quem é Dorival Júnior?

DJ: Uma pessoa tranquila, simples, equilibrada e tanta fazer melhor dentro da profissão.        

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