Dracena: Quem não quer ser capitão do Santos e liderar essa garotada?

Dracena: Quem não quer ser capitão do Santos e liderar essa garotada?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:19

Está chegando a hora! Nesta quarta-feira o Santos parte da Alemanha rumo ao Japão para a disputa do Mundial de Clubes. O Globoesporte.com embarcou nessa e acompanhará cada passo da delegação alvinegra nos onze dias de competição. E, a uma semana da estreia, iniciamos uma série com sete personagens que representarão o Peixe no torneio. Em depoimentos exclusivos, eles falaram sobre a montagem do elenco, a identificação com o clube e, é claro, o que precisa ser feito para derrotarem o Barcelona. Assista acima!

Para dar o pontapé inicial, ninguém melhor do que o líder da equipe: o capitão Edu Dracena. Símbolo da fase vitoriosa do Santos, iniciada em 2010, o zagueiro levantou as taças de campeão paulista nas últimas duas temporadas, da Copa do Brasil e da Libertadores da América. Agora, espera completar o ciclo com o título de campeão do mundo.

– Ser capitão é uma missão gostosa. Quem não quer ser capitão do Santos e liderar essa garotada de muito talento? Fico muito feliz, honrado. E o Santos é uma família. O respeito que todos têm uns pelos outros é difícil se ter em um time.

Dracena tem a missão de liderar o time do Santos no Japão  (Foto: Adilson Barros / Globoesporte.com) Aos 30 anos, Dracena tem discernimento suficiente para concluir que o segredo do sucesso deste time não está apenas no comprometimento e na cumplicidade entre os jogadores. Tudo começa lá em cima, com o planejamento elaborado pela diretoria. E talvez tenha sido este o principal fator para a transformação da equipe, que terminou a temporada 2009 em décimo segundo lugar no Campeonato Brasileiro e sequer era apontada como favorita ao título no Paulistão de 2010.

– Toda mudança precisa de um tempo de adaptação. A mudança de diretoria representa um novo ano e tudo começou a se encaixar desde o primeiro dia, quando nos apresentamos na pré-temporada – constatou o zagueiro, que se referiu à troca de presidente no clube. Saiu Marcelo Teixeira e entrou Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, o Laor.

Na volta das férias, ainda em 2010, o “Xerife da Vila” observou cuidadosamente o elenco e viu um cenário positivo para o futuro do Santos.

– O grupo era muito bom, tinha harmonia, era alegre. E precisávamos mostrar o nosso valor. A partir dali, vimos que esse time tinha algo especial.

Para os torcedores, esse “algo especial” só ficou evidente em 4 de agosto de 2010. Foi nesse dia que o Santos conquistou um título inédito em sua história, o da Copa do Brasil. Edu Dracena lembra com carinho da decisão contra o Vitória. Não só pelo gol marcado no Barradão, o último da campanha santista, mas também por ter sido o início da saga que levou o time ao Japão.

– Todos esperavam a conquista do título, principalmente um que o clube ainda não tinha em sua galeria. Conquistamos uma Copa do Brasil que nos deu a possibilidade de disputar a Libertadores e buscar o tri. Ficamos muito felizes de ter participado dessa campanha. Os jogadores, a comissão técnica e os funcionários contribuíram para que o Santos seja um time vitorioso.

Dracena ergue a taça da Copa do Brasil de 2010 em Salvador (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com)          

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