Em jogo dramático no fim, Bahia vence Figueirense por 3 a 1 em casa

Em jogo dramático no fim, Bahia vence Figueirense por 3 a 1 em casa

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:32

          Jobson de volta, revivendo parceria no ataque com Reinaldo, ex-colega dos tempos de Botafogo. Torcida tricolor animada. O enredo que se ensaiava para o Bahia na noite deste domingo, no estádio de Pituaçu, era dos melhores. Não deu outra. Apesar de o Figueirense ter entrado em campo com boa armação defensiva, o Tricolor encontrou espaços para chegar aos gols. Fez 2 a 0 até o fim do segundo tempo, mas o fim da partida acabou dramático, com o Figueirense diminuindo e pressionando pelo empate. No fim, a torcida gritou olé e festejou o placar de 3 a 1, que garantiu, enfim, a primeira vitória em casa do clube neste Campeonato Brasileiro. Os gols de Reinaldo, Ávine e Jones - Wellington marcou o do Figueira - fizeram a equipe chegar aos 15 pontos ganhos e subir para a 13ª posição na tabela.

Reinaldo, Jobson, Ávine e, no fim, Ricardinho, foram os destaques da vitória tricolor. Agora, o time baiano terá uma parada dura pela frente. Enfrentará o São Paulo, na próxima quinta-feira, às 21h, no Morumbi. O Figueirense, que com a derrota se manteve com 16 pontos ganhos e ocupa o 12º lugar, uma posição à frente do Bahia, receberá o Botafogo, na quarta-feira, no Orlando Scarpelli, às 19h30m.

Início truncado

Com os experientes Ricardinho e Carlos Alberto na armação e Reinaldo na frente com Jobson, tudo indicava uma pressão baiana logo no início para tirar o placar do zero. Mas a equipe encontrou certa dificuldade diante de um Figueira bem postado no seu campo, ocupando bem os espaços e procurando partir nos contra-ataques.

O ferrolho catarinense funcionava. Túlio - ex-Botafogo e Grêmio - era o pilar do esquema de Jorginho que ainda tinha Ygor e Pittoni para conter a euforia baiana. Ricardinho, lento, pouco criava. Carlos Alberto aparecia vez por outra, mas era bem vigiado. Com isso, Jobson e Reinaldo ficavam isolados na frente.       Jobson, com boas jogadas no ataque, é um dos destaque na vitória

 do Bahia (Foto: Agência Estado)       A pretensão do Figueira era, exatamente, cozinhar o jogo para sair com calma. Mas, na primeira chance criada, deu azar: Aos 13 minutos, Aloísio recebeu na frente, mas foi alcançado por Titi, que entrou duro, mas na bola. O atacante do Figueira se machucou e teve de ser substituído por Wellington.

Com laterais pouco efetivos no apoio pelos dois lados dos dois times, o jogo ficava embolado pelo meio. Júlio César foi o primeiro a arriscar, mas de longe. Marcelo Lomba se embolou mas conseguiu se redimir no lance.

A primeira chance baiana só surgiu aos 27, numa cabeçada de Paulo Miranda que fez Wilson trabalhar pela primeira vez. Pouco depois, era a vez de a equipe catarinense dar um susto na torcida tricolor em Pituaçu, mas Marcelo Lomba saiu bem e salvou um gol certo de Wellington.

Gol de Reinaldo

Parecia que o Bahia precisava de um susto para acordar. Mesmo com preciosismo e lentidão no meio-campo, Jobson já estava ligado lá na frente para tentar as jogadas individuais. Foi dele a melhor do jogo: depois de drible que deixou Coutinho no chão, bateu com perigo, para boa defesa de Wilson. Pouco depois, aos 42 minutos, o errado deu certo, e a bola foi parar no fundo da rede. Em bola que sobrou perto da meia-lua, Ávine bateu torto. Mas na direção de Reinaldo. O atacante a dominou com o pé direito e bateu de canhota, sem defesa: João Paulo, que pediu impedimento, era justamente quem dava condições para o camisa 79, ex-Figueirense, fazer seu segundo gol com a camisa do Bahia em dois jogos disputados. O Tricolor deixava o primeiro tempo com a vantagem no placar.

Os dois times voltaram mexidos para a segunda etapa. No Bahia, Renê trocou o apagado Carlos Alberto - que, segundo o departamento médico, saiu por problemas de infecção intestinal - por Gabriel. No Figueira, Pittoni deu vez a Helder. A partida caiu um pouco de ritmo. Começou melhor para o Bahia, que não conseguiu aproveitar dois erros da defesa do Figueira para ampliar o placar. Numa dessas jogadas, Jobson rolou bem para Reinaldo, que bateu para fora. Essa jogada, por sinal, era a melhor do Bahia.

Se Helder não conseguia auxiliar o isolado Elias na armação das jogadas do Figueira,. Gabriel também não melhorava o meio-campo baiano. As alterações não surtiram muito efeito. René tentou consertar ao tirar o cansado lateral Marcos para pôr Fabinho. Com isso, Gabriel passou a ser um ala. E foi por ali que Juninho, enfim, apareceu bem no apoio para o Figueira. Centrou na cabeça de Wellington, que mandou para fora a chance do empate.

Emoção no fim

O Figueira acabou punido. Aos 26, Ricardinho acertou o passe. Deixou o veloz Ávine na cara do gol, e o lateral não desperdiçou, tocando de cabeça, sem chances para Wilson, levando a torcida tricolor ao delirio. Os espaços abriram dos dois lados. Júlio César, o melhor do Figueirense, obrigou Marcelo Lomba a grande defesa. O contra-ataque do Bahia, com Reinaldo e Jobson, era sempre veloz e criava boas jogadas, até que René trocou Reinaldo por Jones, numa estranha alteração.

O Figueira, que já tinha Héber no lugar de Júlio César, cresceu. Juninho e Elias, principalmente. Héber, que perdera chance inacreditável ao ver a bola bater na trave após centro de Juninho, aos 39 chutou cruzado. Lomba espalmou nos pés de Wellington, que diminuiu o placar. Pouco depois, o time catarinense quase empatou. A tensão em Pituaçu só diminuiu quando, em contra-ataque, Jones, numa jogada individual, garantiu os três pontos e a festa em Pituaçu. Até quarta-feira, é festa tricolor na Bahia.              

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