Em jogo tenso até o fim, Vasco bate Vitória, mas a vaga é dos baianos: 3 a 1

Em jogo tenso até o fim, Vasco bate Vitória, mas a vaga é dos baianos: 3 a 1

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

O Vasco lutou, se esforçou e venceu o Vitória na noite desta quarta-feira em São Januário. Mas um pênalti cometido por Nilton no primeiro tempo definiu quem vai disputar a semifinal da Copa do Brasil. Com o gol feito pelo goleiro Viafara, o time baiano perdeu por 3 a 1, mas se classificou pelo critério do gol fora de casa - em Salvador, ganhou por 2 a 0. Magno, Ramon e Carlos Alberto marcaram para os cariocas.

Apesar do resultado não ter sido suficiente, a torcida fez as pazes com os jogadores. No maior público de São Januário do ano (14.221 presentes), o Vasco deixou o campo aplaudido.

Agora, na semifinal, o Vitória enfrenta o Atlético-GO, que eliminou o Palmeiras na disputa de pênaltis. O primeiro jogo acontece na próxima semana.

Antes disso, os times voltam a campo pelo Campeonato Brasileiro, na primeira rodada da competição deste ano. No sábado, o Vitória encara o Palmeiras no Palestra Itália, às 18h30m. O Vasco pega o Atlético-MG no domingo, às 16h, no Mineirão.

A torcida do Vasco fez sua parte e escreveu “time da virada” com sinalizadores na entrada da equipe em campo. E os jogadores responderam, indo para cima desde o início. O prêmio veio aos 11 minutos. Magno avançou em velocidade pela esquerda, se livrou da marcação de Vanderson, invadiu a área e tentou o cruzamento. A bola bateu nas costas de Reniê, e foi para o fundo do gol, enganando o goleiro Viafara.

O Vasco seguiu em cima, mas como disse o técnico Gaúcho para o banco de reservas, um pouco antes, “um lance muda tudo”. E foi o que aconteceu. Aos 20 minutos, Junior escorou de cabeça para Neto Berola, que entrou na área e foi atropelado por Nilton. O árbitro marcou pênalti e expulsou o volante cruzmaltino. Na cobrança, o goleiro Viafara bateu no alto, com categoria e empatou o jogo. Alívio rubro-negro no Rio.

O gol e a expulsão foram uma ducha de água fria no time carioca e nas arquibancadas. Uma parte da torcida continuou empurrando, mas outra ficou quieta. As manifestações eram mais para reclamar do juiz. O único lance de perigo do Vasco aconteceu apenas aos 45 minutos, quando Carlos Alberto puxou o contra-ataque e deu bom passe para Philippe Coutinho, que chutou da entrada da área, mas Viáfara espalmou. Na saída para o intervalo, princípio de vaias.

Ataque cruzmaltino contra defesa rubro-negra

A conversa no vestiário fez bem ao Vasco. Precisando fazer três gols, o time voltou para o segundo tempo a mil por hora. Logo no primeiro minuto, Magno recebeu livre na área e bateu, mas Viafara fez grande defesa. Aos três, Ramon foi mais competente no chute cruzado depois do passe de Philippe Coutinho, e colocou a equipe cruzmaltina novamente na frente: 2 a 1.

O jogo ficou aberto, com as duas equipes criando grandes chances. Na melhor delas, Schwenck recebeu livre nas costas da defesa e deu um toque na saída de Fernando Prass, mas mandou para fora. Aos 13, porém, o Vitória perdeu sua vantagem numérica. Rafael Cruz deu carrinho em Souza, recebeu o cartão vermelho e deixou o time baiano também com dez jogadores.

O que faltava para o jogo pegar fogo definitivamente aconteceu aos 32 minutos. Philippe Coutinho deu grande passe para Elton, na área. O atacante driblou Viafara e foi derrubado. O árbitro marcou pênalti, mas deu apenas cartão amarelo para o goleiro. Na cobrança, Carlos Alberto cobrou no canto direito para fazer 3 a 1.

O Vasco partiu para cima de qualquer jeito nos últimos minutos. Viafara salvou o Vitória aos 39, em bela cabeçada de Elton. O time baiano ainda teve mais um jogador expulso, aos 43, depois que Schwenck demorou a cobrar falta e recebeu o segundo cartão amarelo. Até Fernando Prass foi para a área adversária no último lance para tentar a cabeçada em cobrança de escanteio, mas não deu para o time da casa. No fim do jogo, a torcida reconheceu o esforço do time com aplausos e gritos de "Vasco". Mas quem comemorou mesmo foram os baianos.

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