Em noite inspirada de Ceni, Tricolor segura empate com o Atlético-PR

Em noite inspirada de Ceni, Tricolor segura empate com o Atlético-PR

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:17

Em jogo que teve apenas 25 minutos de bom futebol, Atlético-PR e São Paulo ficaram no empate por 1 a 1, neste domingo, na Arena da Baixada, em Curitiba. O placar não refletiu o que foi a partida: o time da casa dominou a maior parte do tempo e só não venceu porque parou em Rogério Ceni, que brilhou com grandes defesas. O resultado, no entanto, manteve a maldição tricolor no estádio paranaense. Agora são 13 jogos e nenhuma vitória conquistada. Nesse período, o time sofreu oito derrotas e empatou cinco vezes (assista ao lado aos melhores momentos).

O futebol de pouca inspiração das duas equipes se reflete em suas posições na classificação do Brasileiro. O Tricolor é o 12º, com 16 pontos, três a mais que o Furacão, 15º. Os dois times voltarão a campo no próximo final de semana. No sábado, o Atlético-PR enfrenta o Palmeiras, às 18h30m, no Pacaembu. No domingo, o Tricolor receberá o Cruzeiro, às 16h, no Morumbi.

Furacão domina primeiro tempo

Fernandão jogou na armação e não teve bom

rendimento (Foto: Huerle Andrey / Agância Estado)   Mesmo sem poder contar com seu principal goleador, Bruno Mineiro, suspenso, o Furacão tomou a iniciativa e partiu para cima do São Paulo. Com Netinho ajudando Paulo Baier na armação, o time encontrou um Tricolor escalado com três zagueiros, mas não posicionado no 3-5-2. O time entrou no 4-3-2-1, com Renato Silva, Miranda, Samuel e Junior Cesar na linha defensiva. No meio, Rodrigo Souto, Jean e Cleber Santana formaram o trio de marcadores, um pouco atrás de Marlos e Fernandão, que tinha liberdade para encostar em Ricardo Oliveira, o único atacante.

Logo aos dois minutos, Miranda bobeou em saída de bola e o time da casa só não abriu o marcador porque o equatoriano Guerrón falhou na conclusão cara a cara com Rogério Ceni.

Na prática, o esquema tricolor não funcionou. Com exceção de um chute de Ricardo Oliveira no travessão, aos 12, o São Paulo assistiu ao seu rival jogar. Carpegiani, inteligentemente, abriu Guerrón pela direita para impedir o apoio de Junior Cesar. Como pela direita, Renato Silva era um falso lateral-direito e preocupava-se apenas com a marcação, o Tricolor concentrou seu jogo pelo meio, o que facilitou muito a marcação adversária.

Como não teve problemas defensivos, o Furacão subiu sua marcação e só não saiu em vantagem no primeiro tempo porque parou em Rogério Ceni. Aos 27, o goleiro fez bela defesa em cabeçada de Manoel. Oito minutos depois, Paulo Baier ajeitou dentro da área para Nieto, que se livrou de Miranda e bateu no canto direito. Ceni fez um milagre e espalmou. Já aos 44, após cobrança de escanteio da direita, Rodolpho subiu sozinho e testou no ângulo direito de Ceni. A bola, caprichosamente, passou muito perto do ângulo direito são-paulino. (reveja a defesa de Ceni em lance de Nieto)

Etapa complementar

Os dois times voltaram sem alterações para o segundo tempo, e o Atlético chegou com perigo pela primeira vez quando o relógio ainda não marcava um minuto. Renato Silva falhou em saída de bola pela direita e, após cruzamento da esquerda, Paulo Baier cabeceou no ângulo direito. Mais uma vez, Ceni salvou o São Paulo e segurou o 0 a 0.

O tempo passou e o panorama da partida não se modificou. O Atlético-PR seguia dominando as ações, embora já não pressionasse como antes. Por isso, aos 16, o técnico Paulo Cesar Carpegiani resolveu dar novo gás ao time, com as entradas de Mithyuê e Maikon Leite nas vagas de Guerron e Netinho. Do outro lado, o São Paulo tinha dificuldade para trocar passes no meio-campo. Como a bola não chegava, Ricardo Oliveira era obrigado a voltar para buscar a bola, que deixava o goleiro Neto sem ter trabalho.

Mas o futebol não é lógico e o São Paulo, sem merecer, abriu o marcador. Aos 23, Manoel falhou em jogada pela direita e a bola sobrou para Marlos. Ele foi até o fundo e cruzou rasteiro para a área para Cléber Santana bater de pé direito no canto esquerdo do goleiro do Furacão, que ainda tocou na bola antes de entrar: São Paulo 1 x 0. (reveja o gol são-paulino em Curitiba)

O Furacão não se abateu e foi em busca do prejuízo. E precisou de apenas cinco minutos para deixar tudo igual no marcador. Aos 28, Nieto recebeu na área e tocou para Maikon Leite que, no primeiro chute, foi travado por Samuel. Ele mesmo pegou a sobra, fintou Renato Silva como quis e bateu no ângulo de Rogério Ceni que, desta vez, não pode fazer nada: 1 x 1 no marcador.

Com os gols, o jogo finalmente ganhou vida e passou a se tornar agradável. Logo depois de empatar, o Furacão ficou com dez homens, já que o zagueiro Manoel, que já tinha cartão amarelo, fez falta feia em Junior Cesar e foi expulso. Com mais espaço, o São Paulo foi ao ataque e, aos 32, só não marcou o segundo gol porque Neto fez defesa brilhante em chute de Ricardo Oliveira. No rebote do mesmo lance, Cleber Santana bateu de pé direito de fora da área e a bola raspou a trave direita adversária. 

No minutos finais, mais emoção. Para dar mais força ao ataque, Milton Cruz sacou o apagado Fernandão e colocou Fernandinho no seu lugar. Mas foi o Furacão quem quase fez o segundo. Aos 41, Maikon Leite recebeu na área, cortou a marcação de Samuel e, na hora do chute, foi travado por Renato Silva, que salvou o Tricolor.    

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