Em semana decisiva, clube trabalha psicológico para 'sincronizar o grupo'

Em semana decisiva, clube trabalha psicológico para 'sincronizar o grupo'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:46

Jogadores do Atlético terão duas decisões em cinco dias (Foto: Eric Luis Carvalho)

  O Furacão tem duas decisões em cinco dias. Na quarta-feira, a equipe recebe o Bahia, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. O Atlético-PR avança se vencer por qualquer placar ou empatar sem gols. No domingo seguinte, o clube pega o Coritiba. Vencer o clássico significa seguir vivo na disputa pelo título do returno. Em caso de empate ou derrota, o arquirrival se sagra campeão e comemora em plena Arena da Baixada.

Para essa semana decisiva, o clube trabalha, além do físico, do técnico e do tático, a parte psicológica.

- Estamos trabalhando o grupo e o individual para estarmos prontos, psicologicamente, para esses confrontos. Trabalhamos com várias técnicas. A base é a coesão. O grupo tem que estar sincronizado. O time está trabalhando junto, o que é fundamental - explicou o psicólogo Gilberto Gaertner, em entrevista por telefone ao Globoesporte.com.

Ele explicou que faz um trabalho com o grupo antes ou depois do treino, de acordo com o cronograma da equipe. Gilberto Gaertner, que chegou ao Furacão no último dia 8, comentou também sobre casos específicos, como o do "baixinho" Madson. Na vitória sobre Paraná Clube, pelo estadual, ele recebeu um cartão amarelo por tirar a camisa na comemoração de um gol e foi expulso por provocar a torcida adversária no segundo gol.

- O Madson já está enquadrado. Não tem ninguém em especial. Estamos trabalhando com todos. O que importa são duas coisas: uma é o conjunto; outra é o potencial individual. Temos que trabalhar cada um. Alguns precisam trabalhar mais a agressão. Outros precisam trabalhar mais o controle. Isso é importante para temperar o grupo.

Importância da vitória sobre o Paranavaí

Segundo o psicólogo Gilberto Gaertner, a vitória sobre o Paranavaí, no último sábado, foi fundamental para o Furacão. Além de manter a equipe na briga pelo título do returno do estadual, o time mostrou algo novo.

- Foi um jogo difícil. De positivo, a capacidade de reação, que não estava forte em outros momentos. Foram várias substituições. Isso foi bom para o grupo aparecer. O ano é longo, e o plantel vai ser fundamental.      

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