Em semana livre, Palmeiras se prepara para protestos da torcida

Em semana livre, Palmeiras se prepara para protestos da torcida

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:27

Torcida do Palmeiras dá as costas para o gramado

do Pacaembu (Foto: Eliária Andrade / O Globo)

  A torcida do Palmeiras já vaiou o time e pediu a saída de alguns integrantes do elenco após a derrota por 3 a 0 para o Internacional, neste domingo, no Pacaembu . Diretoria e comissão técnica já se preparam para novos protestos durante a semana sem jogos do time, que só volta a campo no próximo domingo, contra o Avaí, em Florianópolis. O técnico Luiz Felipe Scolari, conhecedor da conturbada rotina do clube, já aguarda por novas faixas no CT.

- É certeza que teremos boatos. Vamos ter mais quatro, cinco, seis faixas, muro pintado, o que é normal em todos os clubes. Temos de conviver com isso, mas também ter personalidade suficiente para modificar essa situação com nosso trabalho – avisou Felipão.     Na semana passada, uma faixa com os dizeres “Fora, Felipão” foi afixada na grade lateral da porta do CT, local em que o aviso podia ser visto por qualquer um que chegasse. O vice-presidente Roberto Frizzo é outro alvo da torcida, que pediu sua saída após a derrota para o Inter. Tranquilo, Frizzo diz que espera qualquer tipo de manifestação durante a semana, desde que não envolva atos violentos.

- O torcedor quer vitória, o que é natural. Eles vêm para o estádio com a paixão. Eles têm todo o direito de se manifestar, mas sem agressões físicas. Qualquer coisa diferente disso é válida, não tem problema. Vamos continuar trabalhando da mesma forma – disse o dirigente.

Dentro do clube, as pressões também aumentam. Conselheiros contrários a Frizzo costumam se manifestar nos momentos mais conturbados, causando desconforto entre ele e Luiz Felipe Scolari. O vice-presidente costuma classificar seus detratores como “ratazanas”, e já espera o retorno destas no CT.

- Mesmo quando a gente vinha de uma série de vitórias já tinha tudo isso (ratazanas). Agora não vai mudar muita coisa. Trabalho no CT por seis, sete, oito horas por dia, e isso não vai mudar também. Quero ver encontrarem algum outro diretor que ficava tanto tempo assim no trabalho. Conheço gente de outras épocas que aparecia no CT duas vezes por semana, no máximo. Normal atacarem quem trabalha – disse Roberto Frizzo.        

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