Emocionado com "vuvuzelaço", Parreira diz: "Só vi igual em 70 e 94"

Emocionado com "vuvuzelaço", Parreira diz: "Só vi igual em 70 e 94"

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:24

Carlos Alberto Parreira comparou a festa que os sul-africanos fizeram nesta quarta-feira para a seleção local à recepção que teve no Brasil em 1970 e 1994 nas conquistas das Copas do Mundo do México e dos Estados Unidos. A dois dias do início do Mundial, 200 mil pessoas foram às ruas de Sandton, a parte rica de Joanesburgo, dar apoio aos Bafana Bafana.

A festa, na verdade, foi no país inteiro. Milhares de sul-africanos saíram às ruas ao meio-dia (7h pelo horário de Brasília) para tocar as suas vuvuzelas, a tradicional corneta que é símbolo da torcida local. Em Knysna, por exemplo, as seleções da França e da Dinamarca foram premiadas com as cornetas.

Mas o coração da comemoração foi Joanesburgo. Da sacada do seu quarto, no hotel onde a seleção está concentrada, Parreira viu os primeiros fãs se aglomerarem. Aos poucos ia surgindo mais e mais gente. Da janela, o técnico acenava. Mais tarde, desceu ao lado de sete jogadores e foi desfilar em carro aberto pelas ruas próximas. Para delírio da multidão.

- Eu só vivi isso poucas vezes na minha vida. Em 1970 e 1994, quando voltamos para o Brasil como campeões do mundo (ele era preparador físico da seleção brasileira na Copa do México e técnico na Copa dos Estados Unidos). E quando fomos jogar no Haiti, em 2005 (numa missão da ONU) - disse Parreira, bastante emocionado.

Parreira negou que tivesse sido contra o desfile em carro aberto. Ele só não queria que o clamor popular com a presença do time fosse confundido com comemoração antes mesmo de a bola rolar.

- Fiquei muito emocionado. Vi pessoas de todas as cores, de todas as idades, gente chorando, famílias em cima dos prédios... Fomos às ruas para agradecer o apoio do povo. Hoje, a África do Sul mostrou que também é o país do futebol.

Os Bafana Bafana voltam a treinar nesta tarde e a atividade deve ter a presença do presidente Jacob Zuma. Na quinta, a África do Sul treinará no Soccer City, palco da partida de abertura, sexta, diante do México.

Por Rafael Pirrho

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