Eufórica com ouro inédito, Fabiana confessa: 'Sabia que era possível'

Eufórica com ouro inédito, Fabiana confessa: 'Sabia que era possível'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:29

A ficha já está caindo para a campeã Fabiana Murer. Nesta terça, em Daegu, a atleta do salto com vara escreveu seu nome para sempre na história do atletismo brasileiro, conquistando o primeiro ouro do país em um Mundial . Ainda eufórica, a brasileira, que garantiu a marca de 4,85m, contou como foi a realização da prova, que durou quase duas horas, e a disputa travada com a alemã Martina Strut, que saltou 4,80m e ficou com a prata. Segundo Fabiana, o sonho do ouro começou a parecer realidade quando todas as adversárias, inclusive a bicampeã mundial e olímpica Yelena Isinbayeva, começaram a sair da prova.

Fabiana Murer confessou que estava confiante com a prova em Daegu  (Foto: Agência EFE)

  - Quando cheguei no 4,80m e vi que as meninas, inclusive a Yelena, estavam saindo da prova e eu continuando, vi que era possível ganhar o ouro. Ainda estava atrás da alemã e tinha de passar dos 4,85m. Sabia que era possível porque treino e tenho boa técnica. Quando passei só tinha que comemorar, mas tinha de ficar concentrada no restante da prova. Ali no colchão eu já estava muito feliz. Sabia que a medalha de ouro estava na mão, mas tive que me manter concentrada– revelou Fabiana, ao ''Globo Esporte''.

Durante sua prova, sobretudo quando estava atrás da adversária alemã, Fabiana Murer chamou a atenção por ‘’falar sozinha’’ antes de saltar. Bem humorada, ela nega que tenha uma ‘’conversa’’ com a vara.

- Não falo com a vara não. Falo comigo mesma, coisas para me motivar e acreditar que é possível - disse a atleta brasileira.

Durante quase todo o primeiro semestre do ano, Fabiana realizou um trabalho intenso na Itália com o técnico ucraniano Vitaly Petrov, antigo treinador de Isinbayeva. Segundo ela, o período de trabalho foi importante para chegar forte no Mundial.

- O Petrov teve muita importância, fiz um trabalho com ele. No começo foi difícil, mas fui me adaptando e aprendendo a saltar – disse a atleta.          

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