A Fifa informou nesta segunda-feira (18) que abriu processo contra dois de seus atuais integrantes do Comitê Executivo para saber se eles violaram o código de ética da entidade. O procedimento foi aberto após a imprensa inglesa revelar um suposto caso de corrupção envolvendo a escolha da sede da Copa de 2018.
A entidade também solicitou "encarecidamente" ao presidente da Comissão de Ética que "leve a cabo quantas ações achar necessárias" para investigar o caso.
No documento, a FIFA confirmou "que o fato de combinar o voto, como alegado na informação publicada" pelo jornal britânico Sunday Times, "constitui uma clara infração das bases do registro de candidatura e do código ético".
Nesta segunda, o diário divulgou um vídeo que comprovaria a denúncia de que alguns membros da Fifa estão dispostos a vender seus votos para a escolha da sede do Mundial de 2018.
No vídeo, repórteres do jornal britânico se passam por representantes da candidatura dos Estados Unidos e recebem oferta de venda de apoio em troca de dinheiro. O nigeriano Amos Adamu, membro do comitê da Fifa que escolhe a sede dos Mundiais, e o vice-presidente da entidade, Reynald Temarii, aparecem nos vídeos.
São candidatos a receber a Copa de 2018: Inglaterra, Rússia e as candidaturas casadas de Espanha com Portugal e Bélgica com a Holanda. Os Estados Unidos abriram mão da candidatura.
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