Figueira se aproveita do Remendado Cruzeiro e vence por 4 a 2

Figueira se aproveita do Remendado Cruzeiro e vence por 4 a 2

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:29

O Figueirense mostrou que gosta mesmo de jogar em Ipatinga. Após vencer o Atlético-MG por 2 a 1, o time catarinense se aproveitou dos inúmeros desfalques do Cruzeiro, se impôs e venceu por 4 a 2. O time de Joel até que pressionou nos minutos iniciais, mas foi questão de tempo para os comandados de Jorginho controlarem o jogo. Na etapa inicial, Júlio César e Elias marcaram. O gol de Charles deu um certo alento ao torcedor, mas nos 45 minutos finais, o Figueirense tocou como quis e marcou mais dois, com Wellington Nem e Júlio César. Charles voltou a marcar e diminuiu o prejuízo diante da exigente torcida do Vale do Aço.

Com o resultado, o time de Florianópolis chegou aos 29 pontos e deixou a Raposa para trás, com 27. Agora, o Figueirense se prepara para encarar o São Paulo, sábado, às 18h (de Brasília), no Estádio Orlando Scarpelli. Já o Cruzeiro joga domingo contra o Palmeiras, às 16h, no Pacaembu.

Pressão sem efeito

Antes de a bola rolar, muitas mascotes do time da casa fizeram um corredor no gramado para receber a equipe. E na entrada em campo, os jogadores do Cruzeiro mostraram solidariedade ao técnico do Vasco, Ricardo Gomes, que sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) no último domingo. Com uma faixa, eles mostraram apoio e torcida pela recuperação do técnico vascaíno.

Com a bola rolando, o Cruzeiro foi para cima do Figueirense no início e fez grande pressão. Nem parecia que Joel Santana tinha um total de nove desfalques, contando com o atacante Wallyson, que só joga no ano que vem.     Júlio César festeja um dos gols do Figueirense (Foto: Agência Estado)     A primeira chegada veio após falta sofrida por Roger. Ele mesmo mandou para a área, Wilson saiu de forma bisonha, socou mal, e viu a bola cair nos pés de Léo. Ele deu uma virada bonita, mas só carimbou o poste esquerdo do goleiro.

E não demorou para o time da casa chegar novamente pela esquerda do ataque. Após boa troca de passes, Everton invadiu a área e conseguiu a finalização perigosa, mas para fora.

Organização e rápido contragolpe: marcas do Figueira

A pressão inicial deu espaço para um jogo sonolento, com o Figueira passando a controlar o meio-campo, até que aos 28 minutos o gol saiu. Wellington Nem fez boa jogada pela direita, e cruzou rasteiro. Júlio César bateu longe do alcance de Rafael. O gol não desanimou a torcida do Cruzeiro, que cantou em apoio ao time nos minutos seguintes.

Mas aos 34, a torcida perdeu a paciência e cobrou raça após o segundo gol dos visitantes. Em jogada pela direita, Maicon bateu cruzado. Rafael salvou, mas na sobra, Elias puxou para a perna esquerda e da meia lua executou o goleiro.

O jogo, a esta altura, era embalado pela torcida, que para apoiar ou cobrar os donos da casa, participava muito. E neste embalo, Charles diminuiu e colocou mais lenha na fogueira. Ele recebeu dentro da área em jogada pela direita e chutou cruzado. A bola ainda bateu na trave de Wilson antes de entrar.

Em desvantagem, recheado de estreantes e improvisações, o time de Joel tentava atacar, mas nos contragolpes os visitantes mostravam que podiam acabar com o jogo a qualquer momento. O fim do primeiro tempo foi bom para o Cruzeiro, que escapou de levar o terceiro.

Passeio no Vale do Aço

Se a situação de Joel não era fácil antes de a bola rolar, em desvantagem tudo piorou. E nem o intervalo adiantou para o técnico resolver alguma coisa. Logo no início, Wellington Nem ganhou de Léo pela esquerda, engatou a quinta marcha e deu um lindo toque na saída de Rafael: 3 a 1 e amplo domínio do alvinegro.

Se já era bom para o visitante, ficou ainda melhor. Júlio César e Túlio tocaram como se fosse um treino na entrada da área, e o camisa 99 bateu para ampliar. O time ainda comemorava, quando Charles fez seu segundo no jogo após bater forte em bola recebida de Fabrício: 4 a 2.

A partir daí, o Figueirense passou a valorizar a posse de bola, enquanto a Raposa ia no desespero para cima, sem organização. Àquela altura, o atacante Bobô já fazia sua estreia com a camisa celeste.

Com o placar garantido, até mesmo pela falta de poder de reação do adversário, os comandados de Jorginho esperaram o tempo passar para comemorar mais uma vitória fora de casa no Brasileirão. E para o Cruzeiro, muitas vaias após o apito final.                            

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