Guga festeja chance de reeditar no Rio mais uma final de Roland Garros

Guga festeja chance de reeditar no Rio mais uma final de Roland Garros

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:23

Há menos de duas semanas, Gustavo Kuerten estava em Florianópolis jogando uma exibição contra Carlos Moyá. Nesta quarta-feira, Guga já comemorou o anúncio de sua próxima aparição nas quadras. Será dentro de apenas um mês, no dia 19 de novembro, diante do também espanhol Alex Corretja. O jogo, que reeditará a final de Roland Garros/2001, será uma comemoração pelo terceiro título do brasileiro no Grand Slam francês.

Gustavo Kuerten se diverte na coletiva ao lado de Fernando Meligeni (Foto: Alexandre Cossenza)

  - Vou aproveitar um momento inesquecível do passado, resgatar lembranças, amigos que fiz no circuito. Relembrar essa partida com o Corretja, que talvez tenha sido o ano mais emocionante que dos três que conquistei em Roland Garros. Teve a virada em cima do (Michael) Russell, a própria final contra o Corretja, que foi um jogo que envolveu bastante o lado emocional. Trazer tudo isso é fundamental - disse o ex-número 1 do mundo na entrevista coletiva realizada em um clube da Zona do Sul do Rio de Janeiro.

A partida de exibição no Maracanãzinho será o encerramento do Rio Champions, torneio de veteranos que contará com três campeões de Grand Slam (Goran Ivanisevic e Gastón Gaudio) além do equatoriano Nicolás Lapentti e dos brasileiros Fernando Meligeni e Marcos Daniel.

Guga se divertiu ao lembrar do jogo em Paris contra Corretja - "Ainda bem que minhas lembranças são melhores que as dele" - e riu ao dizer que quase se arrependeu da camisa que pintou um dia antes da final.

- Lembro que eu desenhei aquela camisa um dia antes e chegou um momento que eu me arrependi, cheguei a botar a culpa na camisa. Certeza é que foi a final que eu consegui desfrutar mais e saborear a vitória por um bom tempo. A partir do terceiro e do quarto set eu tinha a certeza que iria sair vencedor. Por isos, consegui atingir uma performance muito alta. A maneira que consegui jogar aqueles dois sets foi brilhante. Não é tão simples assim, numa final, chegar a essas sensações. As lembranças que ficaram da última hora que joguei foram talvez as melhores de Roland Garros. Eu tentava jogar a bola para fora e ela entrava, tão confiante que eu estava naquele momento. Foi espetacular nesse sentido de vibração, emoção e de alcançar um estágio quase de hipnose, tão perto da perfeição.          

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