Com opiniões divididas, os jogadores da seleção dos Estados Unidos também entraram na polêmica discussão sobre a Jabulani, a bola oficial da Copa do Mundo, que dentro da equipe incomoda os goleiros, mas é bem vista pelos atacantes. O veterano Marchs Hahnemann, terceiro goleiro da seleção, disse que está insatisfeito, principalmente pelos argumentos mais usados pela Adidas (empresa que fabrica a bola), que garantiu que a tecnologia utilizada na fabricação é a mais avançada disponível.
- A tecnologia não é tudo. O fato de os cientistas terem criado a bomba atômica não quer dizer que ela foi uma boa invenção. Essa bola é um pesadelo - afirmou.
Para Hahnemann, a bola é imprevisível, e todos os chutes dão origem a trajetórias inconstantes:
- Não teremos gols de cabeça, pois ninguém consegue prever aonde a bola vai.
A opinião é compartilhada pelo treinador da equipe americana, Bob Bradley:
- Acho que haverá um ou dois gols de cabeça neste Mundial. Esta bola é nova, e é necessário algum tempo para que os jogadores se acostumem.
Por outro lado, o atacante Clint Dempsey disse que gosta da bola. Para ele, a Jabulani vai permitir que as equipes marquem mais gols.
- A bola pega um bom efeito nos chutes fortes, e acho que isso vai trazer problemas ao goleiro. Para nós, atacantes, é necessário apenas ter mais atenção na hora de passar e finalizar - avaliou.
A média de gols da Copa vem diminuindo nas últimas edições. De 2,71 por partida em 1994, o número passou a 2,67 em 1998, 2,52 em 2002 e 2,30 em 2006. A Adidas, então, investiu em tecnologia para tentar ajudar a aumentar o número de gols na África do Sul.
Os Estados Unidos estão no grupo C. O time estreia na Copa do Mundo no dia 12, contra a Inglaterra, e ainda terá Argélia e Eslovênia como adversárias na primeira fase.
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