Klose diz que Alemanha vai estudar os pontos
fracos da Espanha (Foto: agência EFE)
A goleada sobre a Argentina, por 4 a 0, no último sábado, já é passado para a Alemanha. Segundo o atacante Miroslav Klose, a alegria pelo resultado foi única, mas, agora, o pensamento é a Espanha, adversária da semifinal da próxima quarta-feira, em Durban. O artilheiro germânico, que completou 100 jogos pela seleção no final de semana, rasgou elogios ao rival, entretanto, disse que nada é impossível.
- Espanha é melhor que a Inglaterra (equipe eliminada pela Alemanha nas oitavas de final) e Argentina. Mas não é um time invencível. Acompanhei a partida deles de ontem (sábado) e o Paraguai mostrou isso. Temos que nos manter sólidos atrás e agressivos na frente. Devemos estudar os pontos fracos da Espanha e achar antídotos para os fortes - salientou Klose, que tem quatro gols no Mundial da África do Sul.
Há dois anos, Espanha e Alemanha decidiram a Eurocopa de 2008 em Viena. E as lembranças não são boas para os germânicos: triunfo de 1 a 0 da Fúria e o amargo gosto do vice-campeonato. No entanto, segundo Klose, a história para o duelo da próxima quarta-feira é completamente diferente.
Não dá para comparar esses dois jogos. Assim como não dava para comparar o duelo contra a Argentina de 2010 com o de 2006 (quartas de final do Mundial da Alemanha). Assim como nós, a Espanha mudou de lá para cá, mas segue como a melhor (seleção) da Europa. Mas também melhoramos desde então - ressaltou.
De olho no 'oba-oba' da garotada
Um dos atletas mais experientes do grupo e com duas copas no currículo, Klose já está atento a possíveis focos de "oba oba" entre os atletas mais jovens que podem ficarem dislumbrados com os triunfos significativos sobre Inglaterra (4 a 1) e Argentina (4 a 0).
- Se eu detectar qualquer atitude de empolgação demasiada vou tomar uma atitude - avisou Klose, de 32 anos.
Mas quem morde, também assopra. O atacante elogiou a garotada.
- Há alguns anos, muitos diziam que era uma vergonha a Alemanha não ter uma geração com atacantes e meias criativos que pudessem jogar bem pela seleção. Mas o tempo provou que estas pessoas estavam erradas - observou Klose, referindo-se a nomes como Özil, Khedira e Thomas Müller.
Por Marcos Felipe Direto de Pretória, África do Sul
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