Letícia Hage rouba a cena como a melhor bloqueadora da Superliga

Letícia Hage rouba a cena como a melhor bloqueadora da Superliga

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:50

A cada rodada, Valeskinha e Fabiana disputam ponto a ponto quem é a maior bloqueadora da história Superliga feminina. A meio de rede do Rio de Janeiro está na frente, com apenas dois bloqueios de vantagem para a central do Vôlei Futuro. Longe dos holofotes, no entanto, quem de fato vem se destacando no fundamento é Letícia Hage. A jogadora de 20 anos do eliminado São Caetano foi a melhor bloqueadora na primeira fase da competição nacional.

- Se eu falar que comecei a Superliga pensando nisso, não é verdade. Depois de uns cinco ou seis jogos, olhei as estatísticas e vi que meu nome estava entre as primeiras. Foi daí que virou uma meta, pensei ‘dá para chegar’. Depois da metade do primeiro turno, comecei a acompanhar a estatística – afirmou a atleta em entrevista por telefone ao GLOBOESPORTE.COM. Em números absolutos, Letícia é a maior pontuadora em bloqueios da Superliga 2010/2011. Foram 81 pontos no total, dois a mais que Thati, do São José-SC. Fabiana é a nona, com 64 pontos. Valeskinha, que bloqueou 49 vezes, está fora do Top 10.

Se analisarmos a eficiência, a melhor do campeonato nacional outra vez é Leticia Hage. Ela tem aproveitamento de 32,66%, com 81 pontos em 248 ações de bloqueio. Thaisa, do Osasco, foi a segunda com 31,33%. Fabiana também é a nona neste ranking, com 23,88% de aproveitamento, e Valeskinha mais uma vez não aparece no top 10.

- Sou alta, mas perto das jogadoras da seleção não sou tanto. Então aposto muito na leitura de jogo e acho que uma coisa que tenho muito positiva é a entrada da mão, a posição da mão no bloqueio – disse Letícia, que tem 1,88m, contra 1,94m de Fabiana, e 1,96m de Thaisa.           Com passagens por seleções de base, a jogadora prefere manter a cautela ao sonhar com uma chance na equipe adulta.

- O sonho de todo atleta é a seleção e comigo não é diferente. Mas, como foi meu primeiro ano de titular e o primeiro jogando, deu para ver o tanto que tenho para evoluir. Ainda tenho um bom chão. É meu sonho, minha meta, mas estou com os pés no chão.        

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