As desculpas variam. Fim de mês, ingresso caro, início de competição, o carnaval... Mas, exaltada pela presença assídua nas partidas, a maior torcida do Brasil ainda não compreendeu o propalado espírito Libertadores. Apenas 24.301 torcedores pagaram ingresso para assistir à estreia contra o Universidad Católica, no Maracanã.
O campeão brasileiro teve o pior público entre as cinco equipes do país que disputam o torneio sul-americano. E, ao analisar as participações recentes, a presença discreta de torcedores no estádio não é surpresa, o que esvazia a tese de que o aumento de 25% no preço dos ingressos neste ano foi preponderante para o fracasso nas bilheterias.
Tanto em 2007 quanto em 2008, o Rubro-Negro só atraiu mais de 50 mil pessoas ao estádio em um dos oito jogos que disputou no Rio de Janeiro. A média é de 35 mil pagantes por partida, inferior aos 40.305 do último Brasileiro, quando houve 19 jogos com mando de campo.
- Não sei o porquê disso - disse o vice-presidente de futebol Marcos Braz.
Comparada à estreia do Fluminense na Libertadores em 2008, a do Fla também perde. O Tricolor goleou o Arsenal por 6 a 0 diante de um público de 32.614 pagantes.
Na análise da presidência, o público no Maracanã na quarta-feira foi bom porque a partida aconteceu após o carnaval e com transmissão da TV Globo para o Rio de Janeiro. A comercialização de oito mil pacotes para os três jogos em casa em seis dias de venda também agradou.
O próximo jogo em casa do Flamengo na Libertadores será apenas no dia 6 de abril contra o Universidad do Chile. Antes, a equipe visita o próprio time chileno (dia 17 de março) e o Caracas (dia 10 de março).
Por: Eduardo Peixoto e Rodrigo Benchimol
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