Mano Menezes: "Nós não temos que nos envergonhar do que fizemos"

Mano Menezes: "Nós não temos que nos envergonhar do que fizemos"

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 03:25

Como esperado, o clima era de muita tristeza nos vestiários do Corinthians após a eliminação na Taça Libertadores, diante do Flamengo, nesta quarta-feira, no Pacaembu. Na entrevista coletiva, o técnico Mano Menezes disse que o Timão merecia uma melhor sorte na competição sul-americana e ressaltou que os jogadores não podem baixar a cabeça depois do revés no grande sonho de todos no Parque São Jorge.

''É um momento muito triste. Era o grande objetivo da temporada. Tentamos na última parte do jogo fazer o gol que nos daria uma condição melhor, mas, mesmo assim, acho que jogamos para conquistar a vaga. Fizemos um primeiro tempo muito bom, abrimos 2 a 0, mas iniciamos o segundo com dificuldade e tomamos o gol. Achei que o jogo esteve nas nossas mãos hoje. Mesmo não tendo feito gol no Maracanã, hoje jogamos em condição para sair com a vaga. Mas o futebol é duro e deixamos escapar'', afirmou.

O Corinthians, aliás, deixa a Libertadores com apenas uma derrota em oito jogos. Na primeira fase, o clube do Parque São Jorge conquistou a liderança geral, podendo decidir todos os confrontos em casa, incluindo a final.

''Fizemos uma campanha quase impecável na primeira fase. Em oito jogos, foram seis vitórias, um empate e uma derrota. É a derrota que nos tirou da sequência da competição. Não temos que reclamar porque sabíamos que o regulamento era esse. Não temos que nos envergonhar do que fizemos. Temos que ficar tristes, mas faz parte do futebol'', disse.

O treinador fez questão de elogiar o comportamento dos torcedores ao final do jogo. Ao contrário de 2006, na derrota para o River Plate-ARG, quando alguns invadiram o gramado e outros tentaram arrombar um dos portões que dão acesso ao campo, agora os alvinegros aplaudiram o time.

''A torcida foi brilhante, apoiou o tempo inteiro. Ela tinha todo o direito de vaiar no final, mas viu o esforço da equipe dentro do gramado e resolveu reconhecer isso'', completou.

Por Carlos Augusto Ferrari e Leandro Canônico

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