Martelotte faz campanha: 'Ninguém conhece esse grupo mais que eu'

Martelotte faz campanha: 'Ninguém conhece esse grupo mais que eu'

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:53

Marcelo Martelotte mudou o seu discurso em relação ao ano passado. Se em 2010, depois da queda de Dorival Júnior, ele nunca cogitou permanecer no comando do Santos e deixava claro nas suas entrevistas, a postura do treinador interino do Peixe é diferente nesta temporada, após a demissão de Adilson Batista. A um dia da partida com o Oeste, em Itápolis, pelo Campeonato Paulista, ele afirmou que se sente mais confortável para seguir com a equipe. Disse que tem o apoio dos jogadores e acrescentou ainda que conhece bem o grupo alvinegro.

- Sinto que no ano passado o Santos teve a necessidade de buscar outros nomes e esse ano não apareceram. Mas a diretoria me deu a possibilidade de, se os resultados aparecerem, eu seguir em frente. Mas tem de existir resultados. Estou preparado, o ano passado foi importante e fez parte da preparação deste ano. Não vejo ninguém que conheça mais esse grupo que eu. Acho isso um aspecto importante, saber a qualidade e o que cada um pode render. A experiência eu vou adquirindo com os jogos. Tem muitos treinadores com títulos, mas sem Libertadores. Só os resultados vão afirmar sobre capacidade e preparação. Conheço os jogadores, tenho tempo no Santos e conheço as necessidades que tem e que o torcedor sempre cobra - afirmou o o técnico interino do Peixe.

Embora diga que o Santos acenou com a possibilidade da sua permanência, dependendo dos resultados que tiver nas competições, a diretoria segue atrás de um nome de peso para o cargo. Com a negativa da CBF em ceder Ney Franco por pelo menos três meses, o Peixe voltou novamente os seus olhares para Abel Braga, que está no Al-Jazira. O treinador, porém, tem contrato até maio com o clube dos Emirados Árabes.

Somando a passagem como interino da equipe no ano passado, Martelotte tem 17 jogos pelo Santos: cinco vitórias, cinco derrotas e sete empates, considerando o 1 a 1 com o Cerro Porteño, na última quarta-feira. Neste sábado, ele volta a comandar o Peixe na partida com o Oeste, em Itápolis. E, enquanto um novo treinador efetivo não é definido, o interino aposta no crédito que a diretoria tem lhe dado.

- O Santos não vai trazer um treinador qualquer, talvez a diretoria tenha ficado mais exigente. A diretoria confia no meu trabalho e me sinto mais confiante com isso. Toda a sequência será baseada nesses jogos que o Santos tiver. A minha situação no clube é bem definida, e dentro da minha função está assumir nesses momentos, seja por uma ou por dez partidas. Fui perguntado sobre o que era possível fazer até maio e dá para ser campeão do Paulista. Se houver a possibilidade (de ficar) eu fico satisfeito pela chance. Se conseguir os resultados, as coisas se tornam mais fáceis para mim ou para o treinador que venha. Meu objetivo é sempre ajudar o Santos.    

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