O atacante Zé Eduardo tem vivido um misto de sentimentos nos últimos dias. Se por um lado está feliz com o fato de o Santos estar na final da Libertadores contra o Peñarol o primeiro jogo será na próxima quarta-feira, em Montevidéu por outro o atleta se entristece, pois está a poucos dias de deixar o clube. Negociado com o Genoa, da Itália, ele será liberado pelo Peixe no dia 23, logo depois de disputar a segunda final do torneio continental pelo Alviengro, no Pacaembu.
- Estou mais triste que ansioso. Tenho mais dois jogos, se não for escalado para jogar contra o Cruzeiro (sábado, pelo Campeonato Brasileiro). Em um ano e meio, tive a chance de conquistar quatro títulos, além de ter feito muitas amizades aqui. Foi o melhor período da minha carreira. Estou torcendo para este dia não chegar logo disse o atacante santista.
Zé Love assinou com o Genoa por cinco temporadas. A transação girou em torno dos R$ 6,1 milhões. No tempo em que esteve no time italiano para fazer exames e assinar o contrato, o atacante já sofreu com o idioma diferente. Graças a um intérprete ele conseguiu entender o que disse seu futuro técnico, Davide Ballardini.
- Eu fiquei com os jogadores na concentração para conhecê-los e assisti ao jogo com o Parma. O treinador conversou comigo, mas eu não entendi nada (risos). Ainda bem que tinha intérprete. Mas é um clube grande, com boa estrutura. Tenho de chegar lá e pensar em jogar para mostrar o porquê de me comprarem do Santos.
Zé Eduardo levou uma camisa do Santos à basílica de Aparecida do Norte como agradecimento ao fim da seca de gols e à vaga na final da Libertadores (Foto: Miguel Schincariol / Globoesporte.com)
Livre de um jejum de 14 jogos sem marcar, Zé Love também disse que não estava preocupado com a sua imagem na Itália, mas sim com a sua condição no Santos. O período de seca terminou no jogo com o Cerro Porteño, pela segunda semifinal da Taça Libertadores 3 a 3, em Assunção.
- Não me preocupei fora do Santos. Muitos jogadores, pelo fato de estarem negociados, às vezes tiram o pé. Mas eu estava dando a minha vida. O que me preocupava era que a bola não entrava, faltava sempre um pouquinho ou chegava atrasado...
Na segunda-feira, Zé Eduardo foi à basílica de Aparecida do Norte para agradecer pelo gol marcado contra o Cerro , que ajudou o Santos a chegar à final da Libertadores.
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