Cafu lamentou a oscilação técnica do Brasil
(Foto: João Paulo Garschagen / Globoesporte.com)
Muitos empates por 0 a 0, uma seleção finalista que não venceu nenhuma partida no tempo normal, meias ofensivos e atacantes apagados e muita frustração para os amantes do futebol. Assim três ídolos em suas gerações definiram a edição 2011 da Copa América, disputada na Argentina.
O pentacampeão Cafu, capitão da Seleção Brasileira na Copa de 2002, o ex-zagueiro chileno Figueroa, ídolo da torcida do Internacional, e o ex-meia-atacante peruano Teófilo Cubillas, apontado em 1970 como sucessor de Pelé pelo próprio Rei do Futebol, estiveram presentes nesta sexta-feira em um evento em Buenos Aires. Os três concordaram que a competição sul-americana chega à decisão do próximo domingo deixando uma impressão de que o futebol bem jogado não deu às caras na Argentina. A campanha do Paraguai, que chegou à final contra o Uruguai sem ter vencido nenhuma partida no tempo normal foi a principal crítica dos ex-jogadores. Para Figueroa, autor do gol que deu o título de Campeão Brasileiro de 1975 ao Internacional, falta ofensvidade às seleções.
- Essa Copa América vem sen
do atípica, para usar um termo mais elegante. Os goleiros e zagueiros têm sido os grandes nomes e isso mostra um pouco do nível da competição. As seleções sul-americanas sempre tiveram um estilo de toque de bola, jogadas bonitas, e isso não tem se visto mais. Não tiro méritos dos que chegaram à final, mas o Paraguai chegou empatando, empatando... - lamentou Elias Figueroa, que disputou as Copas do Mundo de 1966, 1974 e 1982.
Em evento em Buenos Aires, Cafu, Figueroa e Cubillas lamentaram o níve
l técnico das seleções e a falta de grandes jogadores com a camisa 10
(Foto: João Paulo Garschagen / Globoesporte.com)
Campeão das Copas América de 1997 e 1999, Cafu analisou a participação da Seleção Brasileira como abaixo da média, mas salientou que o trabalho do técnico Mano Menezes precisa ter continuidade.
- Queríamos que o Brasil tivesse jogado melhor tecnicamente, houve uma oscilação. Essa Copa América serviu para mostrar que o futebol está equilibrado. Seleções menos expressivas, como Venezuela e Peru, fizeram um grande torneio, surpreenderam as equipes mais tradicionais - opinou o ex-lateral.
Teófilo Cubillas, eleito o melhor jogador jovem da Copa do Mundo de 1970 e apontado pelo próprio Pelé como seu sucessor, foi convicto ao comentar o que espera da final deste domingo, entre Paraguai e Uruguai.
- Sinceramente, quero que aconteça um bom futebol, com gols e boas jogadas. O gol é a grande atração de um jogo de futebol. Costumo dizer que um jogo de futebol sem gols é como um jardim sem flores. Não me importa quem vai ser campeão, quero apenas que saia um campeão no tempo normal e, de preferência, com muitos gols - disse Cubillas, que distribuiu simpatia no evento.
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