No feriado americano, Suns, Bulls e Wizards iniciam bem a rodada cheia

No feriado americano, Suns, Bulls e Wizards iniciam bem a rodada cheia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:00

Em plena segunda-feira, 13 jogos de basquete espalhados pelos Estados Unidos. Dos 30 times da NBA, apenas Cavs, Heat, Spurs e Nuggets ficaram fora da festa no feriado em homenagem a Martin Luther King Jr, o pastor protestante conhecido por defender os direitos civis dos negros nos anos 50 e 60. O jogo que abriu a tarde foi justamente em Memphis, cidade onde King morreu, mas o time da casa não resistiu ao Chicago Bulls e tombou por 96 a 84. Ao mesmo tempo, Suns e Knicks expulsaram a defesa do Madison Square Garden e fizeram um duelo só de ataque, vencido pelo Phoenix por 129 a 121. Na capital federal, o Washington Wizards fez seu papel e segurou o Utah Jazz: 108 a 101. Saiba como foram as três partidas que abriram os trabalhos no feriado americano.

Ainda eram 16h no horário de verão brasileiro quando a bola subiu para os três primeiros jogos do dia nos Estados Unidos. Em Nova York, Knicks e Suns trataram de confirmar a fama e deixaram e defesa no vestiário. Ao fim do primeiro quarto, o placar já era de 39 a 30. Amare Stoudemire e Wilson Chandler carregavam o ataque do time da casa, enquanto Grant Hill e Channing Frye respondiam pelos visitantes. Na saída para o intervalo, o NY vencia por 64 a 61.

Quer uma bandeja, Carter? Fique à vontade. Nada de defesa em Nova York (Foto: Getty Images)Perto dali, na capital do país, o cenário era bem diferente. O Washington segurava o Utah Jazz graças ao grandalhão Andray Blatche, que se saía bem nas trombadas com a dupla de pivôs do adversário (Paul Millsap e Al Jefferson). Ali as defesas apareceram, mas a falta de pontaria no ataque ajudava. Na metade, 42 a 39 para os Wizards.

O terceiro jogo da tarde rolava longe da costa Leste, na região central do país. E o Memphis Grizzlies, dono da casa, penava para conter o embalado Chicago Bulls. Mesmo sem Carlos Boozer, machucado, o time visitante contava com boas atuações de Derrick Rose e Kyle Korver para segurar a vantagem. Do outro lado, Zach Randolph fazia o que podia, mas era pouco para evitar a derrota parcial por 53 a 42 no intervalo.

Na volta dos vestiários, as bolas continuaram caindo no Madison Square Garden, sem muita resistência das defesas nos dois extremos da quadra. Para se ter uma ideia, ali pela metade do terceiro período, as duas equipes já tinham passado dos 80 pontos, o que na Europa, por exemplo, já estaria mais do que de bom tamanho para um jogo inteiro. Mas não se junta essa dupla de times impunemente, e os pontos continuavam se acumulando em velocidade máxima.

Em Washington, o tempo corria na frente, e o terceiro quarto acabou antes, com o time da casa mantendo a diferença confortável de 10 pontos. Pouco depois, o Phoenix abriu 97 a 91, placar de fim de jogo, mas ainda havia um quarto inteiro pela frente. O Chicago, que não tinha nada com isso, seguia punindo o Memphis. Chegou ao último período com 79 a 60 no placar.

Elliot Perry, ex-jogador e acionista do Memphis, discursa em memória de Luther King (Foto: Getty)Mas o time da cidade que ficou marcada pelo assassinato de Martin Luther King não se entregaria assim tão fácil. E o Memphis aplicou um sonoro 8 a 0 no início do último quarto, embolando o jogo com os Bulls. Foi por pouco tempo. Os visitantes logo colocaram a cabeça no lugar outra vez e fecharam a tampa em 96 a 84, com 22 pontos, 12 assistências e 10 rebotes de Derrick Rose. Além do triplo-duplo do armador, o time contou com 28 pontos de Luol Deng, enquanto Zach Randolph anotou 21 pelos Grizzlies.

Quem também reagiu foi o Jazz, que cortou a diferença dos Wizards para apenas três pontos no minuto final. Mas os donos da casa seguraram a onda e fecharam em 108 a 101, com 25 pontos de Nick Young. Deron Williams liderou o Utah com 28, além de 11 assistências.

Em Nova York, quando os dois times passaram da marca centenária, ainda tinham por jogar uma eternidade de nove minutos. Tempo suficiente para o Phoenix controlar – ok, controlar não é a melhor palavra para uma equipe tão alucinada no ataque – o jogo e garantir mais uma vitória fora de casa. Placar final 129 a 121, num total de 250 pontos com pouquíssima resistência defensiva. Vince Carter deitou e rolou com 29, ofuscando os 41 de Amare Stoudemire, que não conseguiu evitar a derrota para seu ex-time.

Quanto tocaram as sirenes finais nos três primeiros jogos, outros seis já tinham começado. Era só o início do longo feriado.

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