Osasco bate o Pinheiros e vai à nona final seguida

A cena se repete há nove anos. Se tem final da Superliga Feminina, lá está o time de Osasco. A equipe do interior paulista manteve a tradição nesta terça-feira e despachou o Pinheiros para garantir, mais uma vez, sua vaga cativa na decisão. A vitória por 3 a 1 no ginásio Henrique Villaboin, em São Paulo, só veio depois de o time cochilar no terceiro set e acordar no quarto, confirmando as parciais de 25/19, 25/20 e 19/25 e 25/15.

Ao vencer as duas primeiras partidas da melhor de três, o time do técnico Luizomar de Moura encerra a série e agora aguarda o vencedor do confronto entre Rio de Janeiro e São Caetano. A equipe paulista venceu o jogo 1 e pode fechar a série se ganhar de novo na quinta-feira, às 21h30m, no Tijuca Tênis Clube. A partida número 2 deveria ter sido disputada na noite de terça, mas foi adiada por causa da forte chuva que alagou o Maracanãzinho.

Osasco não contou com boa atuação da atacante Natália, mas ainda assim conseguiu superar o time adversário sem maiores problemas. Um dos destaques da equipe nesta terça, Sassá festejou a classificação:

- Estávamos bem preparadas para a partida. Sabíamos que aqui ia ter pressão da torcida e elas iam entrar mordidas. Tive uma noite tranquila sono para entrar forte no jogo - afirmou a jogadora, em entrevista ao SporTV logo após a partida.

Do outro lado, o técnico Paulo Coco reconheceu a superioridade das rivais.

- Foi mérito da equipe de Osasco, que jogou taticamente muito bem e neutralizou nossas principais ações. Nossas jogadoras deram o máximo, mas não deu, por causa da qualidade da equipe adversária – avaliou Paulo Coco.

Cochilada, só no terceiro set

O primeiro set transcorreu sem problemas para Osasco, que confirmou a superioridade do elenco e, graças aos pontos de Natália, chegou facilmente ao placar de 25/19. Na segunda parcial, o panorama se repetia, quando o Pinheiros ameaçou uma reação. Não passou disso. O time visitante se recompôs, voltou a abrir vantagem e fechou em 25/20.

Veio o terceiro set, e Osasco tirou o pé do acelerador. Natália não conseguia virar as bolas, e o time foi perdendo ânimo. Com a corda no pescoço, o Pinheiros se impôs e logo abriu quatro pontos. A diferença no placar só cresceu e chegou a oito, quando a equipe da casa fez 20/12. Ligadas no ataque, as comandadas do técnico Paulo Coco controlaram o ritmo até fechar em 25/19.

As visitantes conseguiram se recompor no quarto set e, sob o comando de Thaisa, logo abriram 9/5. Foi a senha para recuperar a confiança. O Pinheiros se perdeu no jogo, e a vantagem pulou para 20/9. Dali em diante, bastou administrar o placar de forma tranquila até o fim, carimbando o passaporte para a final.