Para Deco, raça não basta: Lutar é bom, mas tem de ter inteligência?

Para Deco, raça não basta: Lutar é bom, mas tem de ter inteligência?

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 10:11

Um grupo calejado, com jogadores que têm a exata dimensão de como foi duro conviver com a ameaça do rebaixamento, como se estivesse com água até o pescoço. A arrancada improvável do ano passado, com a fuga da Série B na última rodada, e o vice-campeonato da Copa Sul-Americana, fizeram do Fluminense um time de guerreiros. É assim que os torcedores tratam a equipe. Hoje, com o apoio de reforços como Deco e sob o comando de Muricy Ramalho (Cuca era o técnico no fim de 2009), o Tricolor experimenta o lado bom. Líder do Brasileiro, tem o bicampeonato como ambição. O luso-brasileiro, no entanto, diz que raça não basta.    

- Espírito guerreiro é uma coisa que tem de ter, faz parte de um time que quer ser campeão, que quer algo importante. Tem de existir sempre. Eu acho que futebol não é só isso. Lutar é bom, correr é bom, mas tem de ter inteligência, tem que saber jogar, ler o jogo, interpretar, conhecer os adversários. Uma situação de lutar para não cair é complicada, mas com certeza na possibilidade de ser campeão você encontra mais forças ainda. Se o time demonstrou este espírito quando precisava lutar para não cair, imagina agora que luta para ser campeão – disse.

Nesta quarta-feira, o time enfrenta o Avaí, no estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda. Com 48 pontos, o Fluminense precisa da vitória para não correr o risco de perder a liderança. O Corinthians está logo atrás, com 47, mas tem um jogo a menos. Deco lembra que a competição chega a um momento crucial.

- Eu acho que o bom é chegar na reta final, faltando dez jogos, em primeiro, segundo. Acho que se define nesta fase. Falta pouco para isso, mas o time está melhor, voltou a jogar bem, a ter confiança. É o que mais anima para a reta final – comentou.

Depois do jogo contra os catarinenses, restarão 12 partidas. A qualidade do plantel do Fluminense pode fazer a diferença. Os atacantes Fred e Emerson e o volante Diguinho, todos titulares, devem voltar em breve.

- Ser o mais forte é relativo. Acho que temos de provar em campo. O mais forte vai ser o campeão brasileiro. Se você analisar em termos de grupo, o Fluminense tem um grupo fantástico, que mesmo faltando jogadores importantes consegue estar em primeiro lugar. É sinal de que temos um grupo bom, um treinador fantástico, mas com certeza esses jogadores fazem falta. Fazem aqui, fariam em qualquer outro time. Já aconteceu de não termos outros jogadores, e o time conseguiu dar conta do recado. Isso é bom – destacou.

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