Peruanos criticam arbitragem, mas reconhecem superioridade uruguaia

Peruanos criticam arbitragem, mas reconhecem superioridade uruguaia

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:33

“Chororô” e resignação. Esse foi o tom dos jogadores e comissão técnica da seleção peruana após a derrota de 2 a 0 para o Uruguai, na última terça-feira, pela semifinal da Copa América. Apesar de reconhecerem a superioridade do rival, que acabou se garantido na decisão do torneio, alguns atletas reclamaram da arbitragem do boliviano Raúl Orosco.

Segundo eles, o juiz foi conivente com a violência uruguaia e que teria deixado de marcar um pênalti contra a Celeste no segundo tempo quando o jogo já estava 2 a 0 – uma mão na bola de Lugano.

- Seguimos sendo prejudicados pelos árbitros – disse o volante Carmona.

- Não me façam falar (do juiz). Foi vergonhoso. Mas o futebol é assim. Temos agora que felicitar o rival e pensar no terceiro lugar – salientou o técnico Sergio Markarián, se referindo ao duelo do próximo sábado, em La Plata, contra o perdedor da outra semifinal entre Paraguai e Venezuela.

O volante Acasiete fez coro ao treinador.

- Não quero falar do árbitro. Não faz muito sentido. O Uruguai foi melhor e mereceu a vitória. Agora temos que nos preparar para o jogo de sábado.

Expulso contra os uruguaios, Vargas admite que

seleção peruana não rendeu o suficiente

(Foto: Marcos Felipe / Globoesporte.com)

  O meia Vargas, que foi expulso no segundo tempo após uma cotovelada no zagueiro uruguaio Coates, disse que o revés já é passado.

- Temos que reconhecer que não jogamos bem, enquanto o Uruguai soube aproveitar as chances. Futebol é assim. Temos que pensar adiante agora. Essa partida já passou. Nosso projeto é conseguir ir bem nas eliminatórias e se classificar para a Copa de 2014. Não podemos dramatizar muito por uma derrota – observou.

O atleta da Fiorentina reconheceu que mereceu ser expulso, mas explicou os “motivos” para o fatídico lance.

- Estávamos perdendo de 2 a 0, com a cabeça quente... Eles estavam pegando. O árbitro estava fazendo vista grossa. Somou-se tudo isso a impotência de não conseguir vencer e deu no que deu – disse, sem pedir desculpas pela agressão.          

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