Polêmico, Grego ainda circula com desenvoltura pelos bastidores

Polêmico, Grego ainda circula com desenvoltura pelos bastidores

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:24

Presidente da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) entre 1997 e 2009, Gerasime Bozikis, o Grego, viveu momentos conturbados nos últimos meses de sua gestão. Convivendo com o peso de três ausências consecutivas do time nacional masculino nas Olimpíadas, o dirigente sofreu uma enorme quantidade de críticas e sua saída do cargo foi bastante comemorada. Dizia-se que o basquete brasileiro finalmente voltaria a crescer.

Entretanto, se engana quem pensa que Grego foi simplesmente deixado de lado ou é presença non grata nos bastidores do basquete. Na festa de premiação do Novo Basquete Brasil (NBB), nesta terça-feira, o dirigente circulava com desenvoltura, cumprimentando quase todos que passavam à sua frente.

No palco, o presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), Kouros Monadjeni, até fez um discurso ao seu favor: ''O Grego é um ilustre amigo. Há dois anos, ele atendeu e defendeu nosso pleito, o de que uma liga de clubes era fundamental e não veio para tirar o lugar de ninguém''.

Mas, em conversa com a Gazeta Esportiva.Net, o próprio Grego admitiu que as coisas não foram tão fáceis assim. ''Na época, eu relutei muito para fazer esta transição'', admite Bozikis, que atualmente preside a Associação de Basquete Sul-americano (Abasu). ''Mas aquele era o momento certo, com o Kouros bem escolhido, de se fazer a transição. Depois de dois anos, estou muito contente. Esse é o caminho'', analisa.

Dizendo agora ter uma ''visão diferente'', Grego ainda destacou o fato de, na festa, ter visto ''uma união de todos''. ''O basquete tem que estar assim sempre'', declara. Sobre a gestão de Carlos Nunes na CBB, ele também está satisfeito. ''Sempre existe alguma coisa boa em algum lugar e você tem que melhorá-las. Isto está acontecendo na CBB. Não houve uma ruptura'', garante.

Questionado se sentia injustiçado por tantas críticas no passado, o ex-presidente garante não guardar mágoas de ninguém.

''Sempre recebia muito bem e aproveitava muito as críticas. Só que, na época, havia muita desinformação ou pessoas que não queriam se informar com a verdade para poder criticar. O tempo é um santo remédio, pois mostra quem é quem e os atos que foram realizados: acredito que poderia ter feito mais, mas também fiz coisas boas, pois hoje o basquete tem uma liga forte, uma Confederação estruturada, patrocínios fortíssimos da Eletrobrás e da Caixa, mais de 40 jogadores na Europa, o melhor atleta da Liga Europeia, que é o nosso Tiago Splitter, três atletas na NBA, meninos maravilhosos como o Marcelinho e o Alex... Da onde eles vieram? Isso é uma gestão toda que passou'', acredita.

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