O momento não é dos melhores, a temporada tem sido frustrante, mas o campeão brasileiro sempre deve ser respeitado. E é amparado pelo prestígio de ter levantado o troféu mais cobiçado do país em 5 de dezembro de 2010 que o Fluminense se prepara para encarar o São Paulo, em São Januário, pela primeira rodada da competição. Apesar de ausente na campanha do ano passado, Rafael Moura tem a exata noção da responsabilidade do Tricolor a partir do próximo dia 22 e alerta: são todos contra o Flu.
- Independentemente do que foi feito ano passado, tenho certeza de que existirá o respeito. Mas acho que o Fluminense é o time a ser batido. Todos querem vencer o atual campeão.
Fred e Rafael Moura treinam nas Laranjeiras (Foto: Jorge William/Globo)
O Fluminense, no entanto, está longe de se dizer pronto para a disputa nacional. Para começar, estreia no Brasileirão sem seu treinador Abel Braga só chegará em julho. Além disso, ainda junta os cacos pelas eliminações precoces no Estadual e na Libertadores.
Na opinião do He-Man, porém, esses fatores não enfraquecem a equipe para o início da competição.
- Acho que não. É um novo campeonato, onde o Fluminense é o atual campeão, e não podemos pensar que entramos em desvantagem.
Para mudar o panorama atual, a chegada de Abel Braga é vista como preponderante nos bastidores do clube. Rafael Moura está ansioso para trabalhar pela primeira vez com o treinador e revela que o tema já é, inclusive, abordado nos bastidores.
- O Abel é um grande treinador. Alguns atletas já trabalharam com ele e passam algumas informações. Esperamos que chegue e defina uma forma de jogar para ajudar.
Sobre os indícios de discordâncias internas no elenco do Fluminense, o atacante repetiu o discurso de Deco e deixou claro que é impossível que todos sejam amigos em um ambiente de trabalho, mas reforçou que há respeito mútuo.
- O grupo é muito bom, experiente. Claro que nem todo mundo vai ser amigo de todo mundo. Podemos citar uma faculdade, por exemplo, onde há 40 pessoas e nem todo mundo vai a casa do outro, é amigo. É preciso se respeitar bastante, e aqui todos se respeitam.
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