Se o treinamento as seleções podem desfrutar de raros momentos de silêncio, os árbitros, nem isso. Como se não bastasse o fato de serem alvo de muitas hostilidades, os juízes que apitam as partidas da Copa do Mundo também precisam conviver com o barulho das vuvuzelas também durante o trabalho de preparação. Durante uma atividade realizada na Ondendaal High School, na cidade de Pretória, nesta segunda-feira, a Fifa incluiu o barulho das cornetas no sistema de som. O barulho das vuvuzelas é o maior obstáculo dos árbitros nesta Copa, mas estamos em igualdade de circunstâncias com os jogadores. Fazemos um trabalho diário de habituação a esse ruído, que é verdadeiramente ensurdecedor - admitiu o árbitro português Olegário Benquerença, ao site luso Mais Futebol. O juiz, que apitou o jogo entre Japão e Camarões e está escalado para dirigir Nigéria x Coreia do Sul, garante que este fato não é um problema. Olegário Benquerença lembra que o som das vuvuzelas não diminui sua motivação por trabalhar pela primeira vez numa Copa do Mundo.
- Após os cinco minutos de jogo é igual a todos os outros. Até esquecemos o ambiente que nos rodeia. Antes disso, e sobretudo nos dez minutos anteriores a entrar em campo, é uma sensação única de estar ali, de ser visto pelo mundo inteiro. Um privilégio - destacou.
Durante o treinamento, os árbitros foram submetidos a diversas situações que podem acontecer nas partidas. A ideia era que os juízes reagissem com rapidez e precisão a lances controversos ou de difícil interpretação. O brasileiro Carlos Eugênio Simon participou da atividade.
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