Santos e São Paulo assinam acordo para amparar menores da Fundação Casa

Santos e São Paulo assinam acordo para amparar menores da Fundação Casa

Fonte: Atualizado: sábado, 29 de março de 2014 às 3:26

Santos e São Paulo assinaram neste domingo, antes do clássico das 16h (horário de Brasília), no Morumbi, pela semifinais do Paulistão, um acordo com a Fundação Casa (ex-Febem) para atender cerca de 200 adolescentes da Grande São Paulo e Baixada Santista. Os dois clubes se comprometeram a atender jovens em medidas socioeducativas e ex-presidiários em projetos de geração de emprego e formação profissional. Durante a cerimônia realizada no Salão Nobre do estádio, presidentes de Tricolor e Peixe, Juvenal Juvêncio e Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, respectivamente, receberam o ministro Gilmar Mendes, do STF, e assinaram os documentos, também na presença da presidente da Fundação Casa, Berenice Giannella, que ressaltou a magnitude do acordo.

- Será um trabalho importante no processo de reinserção social dos nossos adolescentes, porque o esporte é uma das principais ferramentas que usamos na Fundação para ensinar valores aos jovens. Eles passam a frequentar os clubes para a realização de atividades físicas, e convivem dentro de um local que é uma referência emocional - afirma Berenice.

As brincadeiras por causa do clássico também foram constantes durante a cerimônia. Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, vice de futebol tricolor, conduziu o evento e brincou com o ministro, que é santista, apostando na vitória são-paulina. O mandatário do Peixe, por sua vez, disse que esperava a vitória do time dos sonhos de Gilmar Mendes. E este completou, esquivando-se:

- Espero que não dê empate (risos). Que seja uma boa partida, mas a vitória mais expressiva hoje (domingo) foi a da cidadania - completou o ministro.

O presidente do São Paulo não quis dar palpites sobre o resultado do jogo como as demais autoridades, mas falou sobre a dimensão do acordo firmado neste domingo.

- Essa bandeira que o ministro levantou da reinserção do preso na sociedade é um ato majestoso. O esporte absorve bem isso, a sociedade entende. É um caminho promissor e um meio de tratar aprisionados no processo de reintegração à sociedade - assegurou Juvêncio.

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