Sem poder de reação, Palmeiras usa psicologia para entender má fase

Sem poder de reação, Palmeiras usa psicologia para entender má fase

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 09:23

Cicinho acredita que fator psicológico atrapalha

(Foto: Carolina Elustondo/Globoesporte.com) O elenco do Palmeiras não pode ser acusado por falta de treinos ou vontade. Trabalhando diariamente para tentar reagir no Campeonato Brasileiro, o time tenta agora uma nova modalidade de “treino” para dar fim a um jejum de seis jogos sem vitórias na competição. Às vésperas do duelo contra o Atlético-MG, domingo, em Sete Lagoas, os jogadores têm apelado para o fator psicológico – na base da conversa, eles tentam se entender.

Nos treinos, todo mundo corre e repete à exaustão os posicionamentos sugeridos pelo técnico Luiz Felipe Scolari. No jogo, porém, tudo muda. O nervosismo e a pressão da torcida têm pesado, e o elenco detectou que há algo errado além da parte técnica e física. No segundo turno do Brasileirão, o time não consegue reagir: em 12 jogos, cedeu o empate em três, venceu um e não conseguiu virar nenhum dos oito jogos em que saiu atrás no placar.

- Eu estive conversando com os caras ontem (terça-feira). Jogamos muito bem no Campeonato Paulista e no início do Brasileiro, e agora parece que estamos correndo e sempre sobra jogador do adversário – explicou o lateral Cicinho.

- Conversei muito com o Chico, alguma coisa não está legal. Temos de procurar isso logo, porque se deixarmos para os últimos jogos podemos nos complicar – completou.

Com 41 pontos na tabela, o Palmeiras estacionou no Brasileirão e vê os adversários da parte de baixo cada vez mais próximos. O rebaixamento ainda não preocupa Felipão, mas já é alerta para o elenco e o presidente Arnaldo Tirone, que externaram preocupação com os sete jogos finais do campeonato.

- Se tem algo que não dá certo, precisamos conversar um com o outro e procurar entender. Precisamos sair logo dessa situação – disse Cicinho.

Felipão também tem trabalhado a questão psicológica. Durante os treinos, mantém conversas individuais com alguns jogadores e também tem feito mais reuniões no vestiário. O técnico está convicto de que não falta vontade e que não há corpo mole. Os jogadores acreditam que o problema vem depois de gols sofridos. Na derrota por 2 a 1 para o Figueirense, por exemplo, o time apagou após o primeiro gol dos catarinenses.

- Se estamos jogando em casa e levamos um gol, a torcida começa a pegar no pé. Continuam xingando, aí você olha para o seu companheiro e vê que ele não está legal. Isso preocupa. Precisamos ter poder de reação nos jogos – pediu o lateral-direito.        

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