Sergio Batista não é mais o técnico da seleção argentina

Sergio Batista não é mais o técnico da seleção argentina

Fonte: Atualizado: sábado, 31 de maio de 2014 às 9:33

Batista foi demitido (Foto: Agência Getty Images)     O técnico Sergio Batista não resistiu à campanha ruim na Copa América e foi demitido do comando da seleção argentina na noite desta segunda-feira, em decisão tomada durante uma reunião do comitê executivo em Ezeiza. Segundo a AFA (Associação do Futebol Argentino), o substituto de Batista será conhecido em uma semana. Diretor de seleções, Carlos Bilardo, que comandou a Argentina nas Copas de 1986 (campeão) e 1990 (vice), também corria o risco de demissão, mas permanece no cargo.

Dos nomes que começam a ser falados para o cargo de treinador estão cotados Carlos Bianchi, multicampeão por Vélez Sarsfield e Boca Juniors; Gerardo Martino, atual técnico do Paraguai; e Alejandro Sabella, ex-Estudiantes.

Segundo o site do diário "Olé", o amistoso contra a Romênia, que aconteceria no dia 10 de agosto, será realizado no mesmo mês, mas em nova data.     Idas e vindas, mas queda anunciada

Um dia depois da eliminação diante do Uruguai, nos pênaltis, no último dia 17, a AFA manifestou-se a favor de respeitar o contrato com Batista, apesar da decepção em casa. No entanto, com restrições ao seu trabalho, todas impostas pelo presidente da entidade, Julio Grondona. Entre elas, promover Messi como único líder do time, dar maior autonomia para o gerente geral Carlos Bilardo, utilizar atletas que jogam no país e banir alguns jogadores do atual elenco - Tevez, Zanetti, Cambiasso e Milito seriam alguns deles.

No fim da semana, no entanto, a imprensa local já dava como certa a demissão de Checo, e o fato de a AFA não vir a público desmentir os boatos significaria que a decisão já estava tomada. Batista, por sua vez, disse que não passava por sua cabeça deixar o cargo e afirmou que seguia com o projeto de dirigir a Argentina nas eliminatórias da Copa do Mundo de 2014, que será disputada no Brasil.

O discurso foi o mesmo da coletiva após a derrota para o Uruguai, nas quartas de final da Copa América, quando o treinador não classificou como fracasso a campanha abaixo das expectativas, apesar de jogar em casa.

- Não chamo assim. Fizemos o possível para ganhar a Copa. A palavra fracasso é muito forte. Temos que seguir o trabalho – disse ele, apesar das críticas da imprensa e da má relação com a torcida. - Tenho um projeto e tenho que mantê-lo. Não me passa pela cabeça sair.

O projeto de Batista acabou durando pouco mais de uma semana, e um dia depois de o Uruguai tornar-se o maior campeão da Copa América, com 15 títulos contra 14 dos argentinos, ele não está mais no comando da seleção.          

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